" O Amor é essencial, O Sexo, acidente;Pode ser igual, Pode ser diferente"
Fernando Pessoa

Marcadores

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estudantes fazem ato contra homofobia no campus da UFMG. O evento reuniu cerca de 150 pessoas.

BELO HORIZONTE (MG) - Um ato contra a homofobia reuniu cerca de 150 pessoas, nesta quarta-feira (27), em frente ao gramado da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no campus Pampulha, em Belo Horizonte. Com a proposta de darem um ‘Beijaço Gay’, expressão que batizou o evento, universitários e simpatizantes da luta pela diversidade sexual marcaram um ponto de encontro pela internet. Alguns casais homossexuais cumpriram o combinado e deram beijos em protesto contra o preconceito.
Acho legal, para mostrar que não tem diferenças, falou Isabela, de 23 anos. Ela e a namorada Marcela, 30 anos, não estudam no campus, mas compareceram. Disseram que não sofrem preconceito entre familiares e amigos, mas uma delas já foi reprimida ao beijar dentro de um shopping. Um segurança pegou no meu braço e disse que aquilo não era coisa para fazer em um ambiente familiar, lembrou Marcela.Na concentração, os idealizadores falaram sobre a intenção do ato simbólico promovido após uma denúncia recente de agressão contra homossexuais dentro do campus. A gente espera que seja um incentivo para quem ainda tem vergonha de se beijar em público, falou Isadora Lima, de 21 anos, que estuda psicologia na UFMG. Vindo de outra faculdade de Belo Horizonte, Pedro Queiroz, 21, participa de discussões do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds) e ajudou a criar o movimento. Perguntado sobre o impacto que o ‘Beijaço Gay’ poderia causar, respondeu que é importante tratar com mais naturalidade a homossexualidade. Choca, mas isso vem do fato de que é alguma coisa que as pessoas não querem ver, mas existe, falou.



Na concentração, os idealizadores falaram sobre a intenção do ato simbólico promovido após uma denúncia recente de agressão contra homossexuais dentro do campus. A gente espera que seja um incentivo para quem ainda tem vergonha de se beijar em público, falou Isadora Lima, de 21 anos, que estuda psicologia na UFMG. Vindo de outra faculdade de Belo Horizonte, Pedro Queiroz, 21, participa de discussões do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds) e ajudou a criar o movimento. Perguntado sobre o impacto que o ‘Beijaço Gay’ poderia causar, respondeu que é importante tratar com mais naturalidade a homossexualidade. Choca, mas isso vem do fato de que é alguma coisa que as pessoas não querem ver, mas existe, falou.
O bancário Marcos, 40 anos, e o mestrando Gilberto, 23 anos, namoram há três anos. A gente quer igualdade, disse Gilberto. Para o namorado, não surpreende ouvir relatos de violência do tipo, dentro do ambiente acadêmico. É um reflexo da sociedade, se existe preconceito fora da universidade, vai existir dento também. Mas é lamentável, falou.
Um grupo de estudantes do curso de Publicidade levantou cartazes com a mensagem ‘eu sou gay’. Viemos trazer a mensagem de tolerância. Ao dizer ‘eu sou gay’ estamos assumindo o compromisso com a diversidade, falou Jullie Utsch, de 18 anos.
Os integrantes do grupo não se definiram como homossexuais e disseram que a mensagem é de apoio. Não é para chocar, é para responder de uma forma diferente, com afetividade, à atitudes de homofobia, falou Marcos Antunes, de 17 anos.
A presença de um repórter drag queen causou alvoroço. Vim cobrir e a animação acabou caindo na minha mão, brincou Malonna, personagem do estudante André Silva, de 25 anos. Ele é ex-aluno de artes visuais da universidade e faz parte da equipe de um programa independente. É uma ação política, que tira da invisibilidade a relação homoafetiva, falou Mallona ao definir o evento. A drag queen fez a contagem para o beijo.
Logo após o ato, a universidade informou por meio de uma assessora de imprensa ‘que é radicalmente contra a homofobia e que apoia o ato realizado no campus. Ainda segundo a assessora, que acompanhou o desfecho do ‘Beijaço Gay’, uma comissão dentro da universidade já ouviu um casal masculino, que denunciou ter sido vítima de agressão física durante uma calourada no campus. Sobre este caso de violência que incentivou a manifestação, a UFMG informou que procede com as apurações, que devem ser concluídas num prazo de 30 dias, a contar da abertura da sindicância no dia 15 abril. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.


                                                              http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2171

Brasil: Homofobia, Religião e Política

Em meio à onda de violência homofóbica que vem crescendo no Brasil, colocando o país na liderança mundial de crimes contra a comunidade LGBT - conforme reportado no primeiro artigo desta série dedicada ao panorama LGBT - o deputado federal Jean Wyllys, primeiro gay assumido a chegar ao parlamento, propôs um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que pretende legalizar o casamento para pessoas do mesmo sexo.
Ao mesmo tempo, declarações recentes de alguns parlamentares, grupos de extrema direita e representantes religiosos, que se opõem a esse e outros avanços legislativos na questão LGBT, deixaram a blogosfera indignada com o ódio e preconceito manifestados.
Imagem partilhada no blog Wihhy's.
Imagem partilhada no blog Wihhy's.
Pregando o preconceito
"Alerta! Liberdade religiosa ameaçada Ditadura gay no Brasil Vote contra diga não!" do blog Amigo de Cristo
"Alerta! Liberdade religiosa ameaçada Ditadura gay no Brasil Vote contra diga não!" do blog Amigo de Cristo
Grupos evangélicos e a Igreja Católica vem se opondo ao PLC122, considerando-o o início de uma “Ditadura Gay”, impondo a homossexualidade à totalidade da população e, ainda, servindo como mordaça à pregações de caráter homofóbico em templos e igrejas.
Sobre a questão, Paulo Cândido, escrevendo para o Biscoito Fino e a Massa, critica a “falta de argumentos” e a “retórica vazia”  da “direita religiosa”:
que mal esconde seu ódio e sua intenção de impor a moral de uma religião à sociedade como um todo.
Robson Fernando, escrevendo para o blog Acerto de Contas, acrescenta:
Fora a visão utilitária, influenciada pela moral cristã, que os anti-LGBT possuem da sexualidade – segundo os quais o sexo teria função estritamente reprodutiva –, a homofobia e o alegado “direito de criticar a homossexualidade” têm tudo em comum com a intolerância religiosa e o suposto “direito” de alguém discordar que as pessoas possam seguir outras crenças.
Os casos de homofobia, porém, transcendem as igrejas e templos, chegando até mesmo à política. Uma das figuras que faz a ponte entre as duas instituições é o Pastor Evangélico e Deputado Federal, Marco Feliciano. Feliciano se envolveu em diversas polêmicas depois de usar o Twitter para fazer diversas declararações racistas e homofóbicas, como aponta o jornalista Paulo Lopes,  ao citá-lo: “amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”.
Homofobia com representação parlamentar

"Não discuto promiscuidade! Filho meu é bem educado e não corre o risco de se apaixonar por negras ou gays!" Cartoon de Carlos Latuff.
"Não discuto promiscuidade! Filho meu é bem educado e não corre o risco de se apaixonar por negras ou gays!" Cartoon de Carlos Latuff.
O deputado federal, Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Progressista do Rio de Janeiro, recentemente se envolveu em uma polêmica, ao defender o direito dos pais de baterem em seus filhos para evitar que estes virem gays.
A Rede Brasil Atual sumariza as declarações mais polêmicas de Bolsonaro, em recente entrevista ao programa humorístico CQC (o vídeo pode ser visto aqui):
(…) fez declarações homofóbicas em um vídeo exibido pelo programa CQC, da TV Bandeirantes, nesta segunda-feira (28). Para Bolsonaro, ele não correria o risco de ter um um filho gay, pois seus filhos tiveram “uma boa educação, com um pai presente”. Ele também afirmou que não participaria de um evento homosexual porque “eu não participo de promover os maus costumes (sic).
Defensor de políticas de extrema-direita e ex-capitão do exército, Bolsonaro tem o costume de insultar defensores dos Direitos Humanos e de defender a tortura sem, porém, jamais ter sido punido por seus pares.
O blogueiro José Márcio Dias de Alencar escreveu uma Carta Aberta ao Deputado:
O senhor, futuro ex-deputado Jair Bolsonaro, representa tudo que o Brasil hoje mais abomina. E todos os 120 mil eleitores que o colocaram em seu sexto mandato deveriam são totalmente responsáveis por esse grotesco show de horrores protagonizado em nossa recente democracia. Irônico um ex-militar que apóia e se diz saudosista da ditadura dependender tanto da democracia pra viver,  não? São 120 mil pessoas que pregam o racismo, a homofobia e a misoginia.
Pelo Twitter, a atriz e cantora Preta Gil, ofendida por Bolsonaro em vídeo veiculado pelo programa CQC, anunciou que irá processar Bolsonaro por suas declarações, ao que este respondeu ter sido mal interpretado e que não havia entendido. Jair Bolsonaro se defendeu em seu site, negou que tenha ofendido a cantora Preta Gil.

Na noite do dia 29 de março, um grupo de parlamentares, dentre eles Jean Wyllys, Brizola Neto, Manuela d'Ávila e Ivan Valente, apresentou um requerimento ao presidente da Câmara dos Deputados pedindo que se tomem medidas contra o deputado Jair Bolsonaro.
Neonazistas, Fascistas e “Nacionalistas”
Imagem do autor.
Imagem do autor.
As declarações do Deputado Jair Bolsonaro causaram o efeito desejado, e em sua defesa diversos grupos de extrema-direita organizaram uma manifestação na Avenida Paulista e vêm organizando outros contra o PLC 122, em defesa da família e do direito ao preconceito.
Grupos como Ultra Defesa, União Nacionalista, Kombat RAC - Rock Against Communism (Rock Contra o Comunismo), Carecas do Subúrbio, Integralistas e Skinheads Nazistas se reuniram para defender o deputado e a “família”, contra a “Ditadura Gay” e as tentativas de se criminalizar a homofobia.
Ao fim do protesto, ao menos 6 pessoas ligadas à extrema-direita e grupos de ódio foram presas, o que levou Eduardo Guimarães, do blog Cidadania, a comentar:
[os manifestantes acabaram se] deparando com uma contramanifestação de defensores dos direitos dos homossexuais, um ato corajoso e insensato porque, do outro lado, havia criminosos conhecidos e procurados, o que gerou uma dezena de prisões de bolsonaretes. Em nenhuma outra parte do país, neonazistas e skinheads, entre os quais devem estar os que vêm aterrorizando homossexuais na avenida Paulista, teriam coragem de sair assim tão abertamente à luz do sol.
Um protesto liderado por movimentos LGBT, além de militantes de diversos segmentos da esquerda, foi organizado no mesmo dia e horário do protesto dos Nazi-Fascistas, exigindo um enorme contingente policial para separar os dois grupos.
O deputado federal Jean Wyllys, em carta publicada no blog Brasília, eu vi, do jornalista Leandro Fortes, apela a “defesa da Dignidade Humana (…) princípio soberano da Constituição Federal” e afirma:
(…) o limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais.
Apesar de todo este cenário, resta esperança. O PEC proposto por Jean Wyllys, e outras iniciativas visando a criminalização da homofobia, prometem não só acender o debate sobre a legalização do casamento para pessoas do mesmo sexo, como também promover uma maior igualdade entre todos os cidadãos, independentemente da sua orientação sexual.
As discussões e movimentos pela aceitação LGBT, que já tomam lugar tanto no parlamento como pela sociedade civil, estarão em foco no próximo, e terceiro, artigo da série Panorama LGBT em Debate.
Escrito por Raphael Tsavkko Garcia

Crimes homofóbicos são tema de reunião com grupo LGBT


Crimes homofóbicos são tema de reunião com representantes do movimento LGBT

O secretário da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, recebeu na manhã desta terça-feira (26) representantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis). A reunião aconteceu na sede da secretaria, no bairro de Mangabeira, na Capital. Na pauta, o andamento do inquérito que investiga o assassinato da travesti Inete, registrada com o nome de Daniel de Oliveira Felipe, 24 anos. O crime aconteceu no dia 15 de abril deste ano, em Campina Grande. Inete foi morta a golpes da faca.


O encontro contou também com as presenças da secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Iraê Lucena; da vereadora de João Pessoa, Sandra Marrocos; do delegado Geral de Polícia Civil, Werginaud Vaz; da delegada de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) de Campina Grande, Cassandra Duarte, e da delegada titular da Delegacia Especializada contra Crimes Homofóbicos da Capital, Desirée Vasconcelos.


A delegada Cassandra Duarte, que preside as investigações, explicou aos integrantes do movimento que a polícia está trabalhando para cumprir um mandado de busca e apreensão expedido contra um adolescente e um mandado de prisão expedido contra um homem, ambos acusados de envolvimento no homicídio. “Outras duas pessoas foram presas e um menor foi apreendido logo após o crime. Já essas prisão e apreensão devem acontecer nos próximos dias”, revelou.


O secretário da Segurança ainda recebeu outras reivindicações do movimento, como a criação de um grupo de trabalho com participação de representantes da pasta para discutir questões relacionadas à homofobia e um banco de dados com registro de crimes com motivação homofóbicas, entre outros.


Para o secretário Cláudio Lima, a visita do grupo à Secretaria da Segurança e da Defesa Social foi de extrema importância para estreitar os laços entre poder público e sociedade civil. “Receber as reivindicações do grupo, investigar os crimes e cumprir a lei é a nossa obrigação”, frisou o secretário, acrescentando que a Paraíba é um dos poucos estados do Brasil que possui uma delegacia especializada no combate a crimes homofóbicos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Chico Xavier - Homossexualismo

A homossexualidade na visão de Chico Xavier

Homossexualidade é Pecado? É escolha?

assim me diz a BÍBLIA O conflito entre homossexualidade e igreja em "Assim me diz a Bíblia" é dica indispensável de filme.
Reprodução
assim me diz a BÍBLIA
assim me diz a BÍBLIA

O filme de 2007, dirigido por Daniel Karslake nos apresenta histórias de cinco famílias que passaram por maus bocados em função do fanatismo religioso e da interpretação literal do livro sagrado. O diretor mostra, de maneira bastante inteligente, como a bíblia continua sendo uma arma para justificar preconceitos de gênero, raça e orientação sexual.

Sinopse: Homossexuais são bem-vindos no reino de Deus? Durante séculos, a bíblia foi usada para justificar discriminação, repressão, injustiça - a subserviência da mulher, a escravidão, a segregação. E esta tradição continua nos dias de hoje, só mudou o alvo. Alguns poucos trechos da bíblia são usados constantemente para disseminar ódio e violência contra homossexuais. Através de cinco retratos íntimos de famílias cristãs com um membro gay ou lésbico, o filme explora a maneira como religiosos conservadores tentam convencer sistematicamente os fiéis a acreditarem que a bíblia proíbe o homossexualismo. Também investiga o que a bíblia de fato fala sobre o homossexualismo conhecido nos dias de hoje.

O documentário completo você pode baixar aqui

Alunos gays de Portugal estrelam campanha contra a homofobia.

Estrelas gays

por Redação MundoMais

Uma aluna lésbica ou aluno gay cercado dos colegas de turma. Uma frase dizendo que está todo mundo bem com o fato de eles serem homossexuais. Assim é a campanha contra o bullying escolar, lançada em Portugal.
Além das peças digitais e cartazes, a Rede Ex Aequo, responsável pela campanha, disponibiliza no seu site material educativo para promover a inclusão social nas escolas portuguesas.
Um desses materiais é voltado para os professores. Também está disponível um conteúdo esclarecendo dúvidas sobre o assunto e colocado um e-mail à disposição para contato com os internautas.
Material educativo da Rede Ex Aequo: www.rea.pt/arquivo/professores.pdf
E-mail: geral@rea.pt
Website: www.rea.pt




http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2169

terça-feira, 26 de abril de 2011

Gay xingado na frente dos colegas recebe indenização de R$ 50 mil na Justiça.

Danos morais

por Redação MundoMais

RIO DE JANEIRO - Um funcionário chamado de "viadinho" na frente dos colegas de trabalho, conseguiu na Justiça provar o preconceito, e foi indenizado em R$ 50 mil por danos morais.
O juiz José Saba Filho, da 73ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, obrigou a Sul América Cia Nacional de Seguros a indenizar o empregado por ter sido xingado pelo gerente da empresa, com palavras ofensivas e depreciativas por ser homossexual. Ainda cabe recurso na decisão.
- É evidente que os atos reiterados do gerente, no ambiente de trabalho, ridicularizando o subordinado, chamando-o pejorativamente de "viadinho", revelam discriminação, preconceito e desprezo em relação à pessoa do acionante e, assim, certamente afetaram a sua imagem, o íntimo, o moral, resultando em prejuízo moral que deve ser reparado.
De acordo com as testemunhas, o gerente chamava com frequência o subordinado de "viadinho" na frente de outros empregados.
Para o juiz, o poder do empregador não autoriza que seus gerentes usem o cargo superior para praticar assédio moral e usar tratamento contra as regras de boa conduta.
Segundo Saba Filho, é dever do empregador zelar por um ambiente de trabalho sadio e sem que a relação entre os funcionários rompa os limites legais.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Centro Cultural da Justiça Federal recebe 3º Festival de Animação LGBT


RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER)  - O Centro Cultural da Justiça Federal(CCJF) abrigará o Diversidade em Animação 2011 - 3º Festival Internacional de Animação LGBT, que traz uma programação de animações com temáticas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.
O festival inicia no dia 6 de maio e segue até o dia 13 de maio, sempre às 17h30 e 19h, no CCJF que fica na Avenida Rio Branco 241, Centro, Rio de Janeiro.
No total foram selecionados 45 Filmes de Animação brasileiros e estrangeiros: 23 animações para Competição de Curtas (1 e 2), 12 episódios de animação para o Especial J.J. Sedelmaier e 10 animações para a Retrospectiva - Premiados e Melhores de 2010.
Na Competição de Curtas participam 23 animações dividas em dois programas: Competição de Curtas 1 (12 animações - 1 hora de duração) e Competição de Curtas 2 (11 animações - 1 hora de duração).
As três melhores animações do festival, eleitas pelo Júri Popular, Júri Técnico e Júri do Festival receberão o Troféu Diversidade em Animação 2011 e serão exibidas no último dia do festival (13/05) no programa especial - Premiados e Finalistas de 2011.
A indicação das notas do Júri Popular acontecerá através de cédulas de votação, entregues antes das sessões de cinema, ao público presente no festival. O Júri Técnico é formado por profissionais de cinema de animação e outras áreas relacionadas e o Júri do Festival, pela direção do Diversidade em Animação. Dos 23 filmes que participam da Competição de Curtas, 18 são estréias.
O Especial J.J. Sedelmaier traz 11 episódios dos super-heróis gays Ace e Gary de “Ambiguously Gay Duo” e 1 episódio de “Hete-Roy”, o super-herói cristão fundamentalista. Este programa especial é uma parceria do festival com o estúdio de animação norte-americano J.J. Seldelmaier Studios.
A Retrospectiva - Premiados e Melhores de 2010 reúne 10 animações: as 7 melhores e as 3 premiadas da edição 2010 do festival.
O ingresso para cada sessão de cinema do festival Diversidade em Animação 2011 custa R$ 6,00 e R$ 3,00, a meia-entrada (antecipados na loja Cox e na hora na Bilheteria do CCJF).
O ingresso da sessão do festival dá direito a entrada gratuita (até a meia-noite) na Festa Diversidade em Animação que acontecerá dia 7 de maio, sábado, às 22h na Le Boy by Gilles (Rua Raul Pompéia 102, Posto 6, Copacabana, Rio de Janeiro).
Paralelo ao festival haverá outros eventos temáticos com descontos ou entrada gratuita para o público do festival.  O Diversidade em Animação 2011 é uma realização do Centro Cultural Justiça Federal e apoio do Instituto Infnet, Via Áppia e Le Boy by Gilles.
Diversidade em Animação 2011 - 3º Festival Internacional de Animação LGBTData: 6 a 13 de Maio de 2011
Horário de Início das Sessões: 17h30 e 19h
Local: Cine Cultural Justiça Federal (Centro Cultural Justiça Federal)
Avenida Rio Branco 241, Centro. Rio de Janeiro.
Classificação Indicativa do Festival: Não recomendado para menores de 18 anos
Website do Festival: www.diversidadeemanimacao.com
Valor do Ingresso: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia-entrada)

Transexual espancada no 'McDonald's' As cenas são (TERRIVEIS)

As cenas são terríveis e mostram várias faces da violência humana. Uma é o ódio irracional aos diferentes, no caso uma transexual que ia ao banheiro de uma franquia do McDonald’s de Baltimore, EUA. Um ódio que por pouco não provocou uma morte estúpida. A outra face é a omissão total de quem deveria proteger clientes numa rede que se orgulha de disseminar uma imagem de bom atendimento aos clientes – e cuja direção geral também se diz chocada com o episódio.
Chama atenção que sejam duas mulheres a bater no(a) transexual. Por mais que homens protagonizem com mais frequência episódios de violência, cada vez mais mulheres se mostram publicamente agressivas e covardes. Neste caso, quase assassinas.
O caso foi o seguinte: no dia 18 de abril, na lanchonete da Kenwood Avenue, em Rosedale, Baltimore, EUA, duas jovens – uma menor de idade, de apenas 14 anos, e a outra, de 18 – atacaram e espancaram por longo tempo uma cliente de 22 anos, Chrissy Polis, sob o olhar complacente dos funcionários da lanchonete. Ouvem-se risos ao fundo. As agressoras puxam a vítima pelos cabelos, chutam, pisam, dão soco, empurram, arrastam-na pelo chão. Chamam a vítima de “dude” (traduzido para português por “macho, homem, cara” e, no caso, usado de forma pejorativa com o transexual que, diferentemente do homossexual, se considera mulher, se veste como mulher e costuma se submeter a cirurgias).
O gerente “ensaia” um protesto e pede às duas que vão embora. “Stop, stop“, limita-se ele a gritar, em vez de impedir a barbárie e chamar a polícia. As agressoras vão indo embora, mas voltam seguidamente para continuar a selvageria, sem ser bloqueadas pelos empregados. A vítima fica encolhida no chão, tenta se proteger, proteger a cabeça especialmente por medo de morrer. Somente uma senhora mais velha, também cliente, intercede vigorosamente em favor da vítima – não o staff do McDonald’s. Quando a transexual começa a sangrar e tremer no chão, os funcionários, com medo da polícia e de acabar, como dizem no vídeo, “com um corpo, um cadáver no chão”, expulsam as agressoras para que elas se livrem da prisão em flagrante.
veja o vídeo logo a abaixo





http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/04/24/transexual-espancada-no-mcdonalds-conta-seu-drama-e-funcionario-que-filmou-e-demitido/

Curta vencedor de prêmio pelo júri oficial e também pelo voto popular disponível no YouTube. Diretor pretende lançar longa.

Eu não quero voltar sozinho”

por Alex Cabral


Um menino é cego. O outro acaba de ser matriculado na escola e não conhece ninguém. Entre eles, um forte carinho vai se estabelecendo, o que fez com que "Eu não quero voltar sozinho", de Daniel Ribeiro, fosse escolhido como o melhor curta-metragem tanto pelo júri oficial quanto pelo voto popular na terceira edição do Festival de Paulínia de 2010.

A temática gay no cinema é velha conhecida de Daniel, desde que ele foi premiado com o Urso de Cristal no Festival de Berlim, em 2008, por "Café com leite". Em "Eu não quero voltar sozinho", o diretor deixa clara toda sua delicadeza ao lidar com o assunto: as cenas entre os dois meninos são discretas, com um desejo sendo construído aos poucos e sem exageros.

O melhor de tudo é que Daniel pretende transformar "Eu não quero..." em longa-metragem. O roteiro já está pronto, só falta alguém para financiar o projeto.
Se preferir assistir em HD (alta-definição) no YouTube, clique aqui.

http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2162

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Facebook censura foto de beijo entre dois homens por violar a Declaração de Direitos e Responsabilidades do site.

Censurado!

por Redação MundoMais

Esta foi a foto do beijo censurado pelo Facebook.                                                    Esta foi a foto do beijo censurado pelo Facebook.                                                                        

A polêmica do casal gay expulso de um pub londrino por conta de um beijo (reveja matéria AQUI) continua rendendo. Agora, nas páginas do Facebook.Richard Metzger, apresentador de um talk show na Inglaterra, postou um evento na rede social para divulgar o beijaço que foi organizado em Londres em forma de protesto à expulsão do casal. A imagem fazia parte da comemoração do 'Kiss-in', uma celebração mundial contra a homofobia. Um evento criado para a comemoração também teria sido removido do Facebook. De acordo com uma página na rede social, o 'Kiss-in' é 'um evento que encoraja a todas as pessoas a se expressarem com um beijo, inclusive heterossexuais, para defender o direito de todos serem livres'.





Após postar a foto no Facebook, o apresentador recebeu a seguinte mensagem: "Olá, o conteúdo que você compartilhou foi removido porque violava a Declaração de Direitos e Responsabilidades do Facebook. Ações que contenham nudez, ou qualquer tipo de conteúdo gráfico ou sexualmente sugestivas, não são permitidos no Facebook. Esta mensagem serve como um aviso. Violações adicionais podem resultar no encerramento de sua conta. Por favor, leia a Declaração de Direitos e Responsabilidades com cuidado e se abstenha de publicar material abusivo no futuro. Agradecemos antecipadamente por sua compreensão e cooperação. A equipe do Facebook".
A foto, como você confere ao lado, não tem nenhuma imagem de nudez ou conteúdo sexualmente sugestivo. A comunidade LGBT ficou revoltada com a censura, pois de acordo com a própria rede social, cada denúncia de imagem imprópria é analisada permanentemente por um funcionário do Facebook, o que caracterizaria preconceito por parte da rede social. Usuários estão substituindo as fotos de seus perfis pela que foi postada por Metzger.

Acampamento para afeminados


Jovens foram indicados por suas escolas para um “tratamento” contra a homossexualidade. País proíbe relações homossexuais.
por Redação MundoMais

MALÁSIA - O jornal New Straits Times afirmou que um grupo de 66 adolescentes malaios com 'tendências afeminadas' será enviado a um acampamento, com o objetivo de 'passar por uma reeducação'.
O jornal credita a informação a autoridades da Malásia, país que não tolera a homossexualidade.
Segundo o Departamento de Educação do Estado de Terengganu, o acampamento começou a funcionar no último domingo. Os jovens enviados ao local foram indicados por suas escolas, que foram instruídas no ano passado a 'denunciar alunos que pudessem ser gays'.
A Malásia considera ilegais as relações entre pessoas do mesmo sexo. Homossexuais malaios denunciam medidas do governo que consideram discriminatórias, como, por exemplo, a pena de 20 anos de prisão por sodomia.
De acordo com o New Straits Times, os estudantes terão aulas de educação física e religião, conduzidas por 'palestrantes motivacionais'.
O diretor do departamento, Razali Daud, disse ao New Straits Times que, embora os 'sintomas' variem, o comportamento dos 66 jovens - todos estudantes do ensino médio - 'não são comuns para rapazes normais desta idade'.
"Nós não estamos interferindo com o processo da natureza, e sim meramente tentando guiar estes estudantes a seguir um caminho adequado em suas vidas", afirmou Daud.
"Nós sabemos que algumas pessoas acabam se tornando mak nyah (travestis) ou homossexuais, mas nós faremos o melhor para limitar este número", disse.
A entidade malaia Grupo Unido de Ação para a Igualdade de Gêneros (JAG, sigla em inglês) afirmou, em comunicado publicado pelo site de notícias The Malaysian Insider, que a medida vai contra os direitos humanos, além de promover a homofobia e o preconceito.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Câmeras de trânsito registram morte de travesti em Campina Grande


Crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (15), no Centro da Cidade.
Segundo a polícia, quatro rapazes participaram do homicídio.

Do G1, em São Paulo
 
Um travesti foi assassinado a facadas na madrugada desta sexta-feira (15), em Campina Grande. Segundo a polícia a vítima tinha 24 anos e foi atingida por mais de 30 facadas pelo corpo. O crime foi registrado pelas câmeras de trânsito da Superintendência de Trânsito da cidade.De acordo com a Polícia Civil, pelo menos quatro pessoas teriam participado do crime e já foram identificadas. Entre eles está um adolescente, que foi apreendido e levado para uma instituição específica para adolescentes infratores. Um dos rapazes foi preso e o restante está foragido.Segundo a investigação da Delegacia de Homicídios de Campina Grande, o adolescente teria dito à polícia que o crime foi cometido por conta de um desacordo sobre o valor de um programa sexual com o travesti.
 

Travesti sendo assassinado a facadas - imagens pesadas

terça-feira, 12 de abril de 2011

Professor italiano diz que os gays foram os culpados pela queda de Império Romano.

A culpa é dos gays


por Redação MundoMais

Mattei:repreensão por declarações polêmicas.Mattei:repreensão por declarações polêmicas.

ITÁLIA - O professor Roberto de Mattei está sofrendo repreensão e pode ser demitido por causa de uma declaração que fez durante uma entrevista, quando afirmou que os gays foram os responsáveis pela queda do império romano.
O professor de 63 anos, que é vice-presidente do Centro Nacional de Pesquisa de Roma, disse que "o colapso do império romano e a chegada dos bárbaros foi devido à disseminação da homossexualidade. A colônia romana de Cartago era um paraíso para os homossexuais e eles infectaram muitas outras [colônias]. A invasão dos bárbaros foi vista como punição por estas transgressões morais".
Por causa desta declaração, alguns grupos LGBTs e políticos italianos estão pedindo a demissão do professor.

Estudante agredido dá entrevista à TV Gazeta HD

O estado de Alagoas registrou o primeiro caso de bullying homofóbico após imagens de agressão caírem na Internet.

Agressor de Alagoas é advertido

por Redação MundoMais

Imagens da agressão, exibidas aqui no MundoMaisImagens da agressão, exibidas aqui no MundoMais

MACEIÓ – O estado de Alagoas registrou o primeiro caso de bullying homofóbico em uma escola estadual. No dia 22 de março, um garoto de 15 anos foi submetido, por três minutos, a uma sessão de nove tapas no rosto por outro aluno, na escola estadual Gentil de Albuquerque Malta, na cidade de Mata Grande, sertão alagoano. O nome de ambos não foi divulgado. Um vídeo, registrando a agressão, foi parar na internet, mas retirado por "fazer apologia ao ódio". (Reveja matéria AQUI).
As imagens mostram ainda que outros alunos zombaram da vítima, pedindo que ele dançasse a música da cantora Lady Gaga. No vídeo, o agressor diz que a vítima havia feito 'fofoca' sobre ele a colegas. A vítima negou.
Assustado e afirmando estar cansado de lutar contra o preconceito, o adolescente de 14 anos diz que tem medo de sofrer novas agressões. “Saíram comentando que eu tinha saído com ele [o agressor]. Ele se sentiu humilhado e me agrediu. Por isso, estou com medo”, relatou.
Antes de sofrer a agressão, a vítima afirmou que teria procurado o diretor da unidade escolar, José Timóteo, solicitando mudar de turno, já que as agressões verbais teriam se iniciado na sala de aula. “Antes disso [da agressão] acontecer procurei o diretor e pedi para mudar de turno, mas ele disse que só no próximo semestre", contou.
Procurado, o diretor justificou sua negativa ao aluno, afirmando que a mudança de turno esvaziaria a turma e a tornaria inviável. Questionado sobre o fato de ninguém ter impedido a agressão, José Timóteo alegou que o incidente não teria ocorrido na presença de funcionários da escola.
O agressor foi suspenso por oito dias e o agredido já voltou às aulas. A mãe da vítima, a dona de casa Damiana da Graça, não viu o vídeo, mas sabia da confusão:
– Meu filho é uma pessoa tranqüila. Não houve motivos graves para existir aquela agressão. Fiquei sabendo que existia um vídeo pelos meus vizinhos, mas não vi – disse a mãe.
Ela não registrou queixa, mas segundo a conselheira tutelar Roberta Alencar, foram tomadas providências.
– A Justiça chamou os dois e os advertiu sobre as agressões, ouvindo as duas partes. Foi assinado ainda um termo de responsabilidade na delegacia de que se houver represálias, a família do adolescente agressor responderá pelo caso – disse Roberta Alencar.
Segundo ela, o agressor voltará a estudar na mesma escola:

– Agora, essa decisão é da Justiça. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, que vai avaliar as providências a serem tomadas, disse a conselheira tutelar.
O promotor Cláudio Telles, que cuida do caso, decide hoje as providências a serem tomadas. A conselheira evita tratar o caso como bullying homofóbico.
O presidente do Grupo Gay de Alagoas, Nildo Correia diz que este caso preocupa a entidade.
– É a primeira agressão registrada em uma escola. Isso nos preocupa porque, nos números, somos o segundo estado que mais mata homossexuais no Brasil. Mas, proporcionalmente, somos os primeiros. Existe a impunidade e isso estimula a agressão – diz Correia.
A Bahia lidera os casos de assassinatos de gays, lésbicas ou transexuais, com 29 mortes, segundo o relatório do Grupo Gay da Bahia, divulgado esta semana. Alagoas é o segundo, com 29, seguido de São Paulo e Rio, com 23. Proporcionalmente, Alagoas ocupa a primeira colocação.
O relatório mostra ainda que o Estado – o segundo menor do Brasil – lidera o ranking de assassinatos nas maiores e menores faixas de idade entre homossexuais.
Em 2009, a travesti Érica, de 14 anos, foi assassinada com 14 tiros na orla de Pajuçara, área nobre da capital alagoana. Era garota de programa. Em 2010, o homossexual Josué Amorim, 78 anos, foi assassinado a golpes de facão na cidade de União dos Palmares, zona da mata alagoana.
– O homossexual é tratado com marginalidade pela sociedade. E como não existem políticas públicas e existe impunidade, os nossos números pioram, disse o presidente do GGAL.
De 1980 até este ano, foram registrados 80 assassinatos de homossexuais. Neste ano, foram assassinados sete. E com requintes de crueldade.
Em março, o arquiteto Flavius Lessa foi assassinado com facadas no pescoço pelo companheiro, o modelo Frederico Safadi. O motivo, segundo a Polícia Civil, foi passional. Safadi se entregou à polícia.

 http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2137

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Manifestantes que defendiam deputado homofóbico já respondiam a crimes por intolerância.

Ato pró-Bolsonaro acaba em prisão na Paulista

por Redação MundoMais

Pelo menos seis pessoas foram levadas à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.Pelo menos seis pessoas foram levadas à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.


SÃO PAULO - Cerca de 50 pessoas organizadas por grupos conhecidos como "união nacionalista" e "carecas" tentavam apoiar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), em defesa de suas declarações polêmicas, quando outros movimentos apareceram para defender o movimento gay. Os 100 contra-ativistas incluíam estudantes e o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP).
A polícia formou fileiras entre os dois grupos para evitar confrontos e acabou checando documentos dos mais exaltados. As pessoas que eram reincidentes foram levadas à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Também foi apreendido um bastão e estrelas ninjas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jovem de 16 anos é morta em crime homofóbico em Goiás, diz delegado


Jovem estava desaparecida desde março e corpo foi achado nesta terça.
Segundo a polícia, vítima namorava filha de agricultor suspeito pela morte.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo
O corpo da adolescente Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrado por policiais militares e civis em uma fazenda em Itarumã (GO), na tarde desta terça-feira (5). Ela estava desaparecida desde 13 de março, quando foi vista pela última vez com o ex-namorado, um rapaz de 17 anos, suspeito do crime. O pai dele, um agricultor de 36 anos, está preso por também ser suspeito do homicídio.
Segundo o delegado Samer Agi, responsável pelo inquérito policial, a menina foi morta com um golpe de faca no pescoço e no peito. "A vítima teve um breve relacionamento com um menino de 17, que foi internado em uma cela específica para adolescente infrator. Acontece que a vítima se apaixounou pela irmã do suspeito, de 16 anos, com quem passou a namorar. O relacionamento homossexual durou cerca de um ano, contrariando a família do rapaz. Trata-se de um crime homofóbico."
Agi disse ainda que o agricultor, pai da menina que namorava com a vítima, foi preso preventivamente em 25 de março. "Temos convicção de que ele é o maior responsável pela morte da vítima. O filho dele, ex- namorado da vítima, está dizendo que foi o responsável pelo crime para livrar o pai da prisão. Há relatos de testemunhas sobre a família não aprovar o namoro das duas meninas."
O delegado informou que, em depoimento, a namorada da vítima disse que o pai dela já teria feito ameaças de morte para a joverm morta. "Quando foi ouvida por nós, ela nos disse que o pai seria capaz de matar a menina e que já tinha feito essas ameaças anteriormente."
Segundo a Polícia Militar, um primeiro mandado de busca e apreensão foi cumprido para tentar localizar o corpo da vítima em 19 de março, sem sucesso. Uma nova operação foi montada nesta terça-feira para tentar encontrar o corpo da adolescente e a motocicleta usada para levar a vítima até a fazenda.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros da região está fazendo buscas em um rio na região para tentar encontrar a motocicleta.
Agi afirmou que o agricultor está preso na Delegacia de Itarumã e o filho internado em uma cela específica para adolescente infrator em Aparecida do Rio Doce (GO). A vítima morava na cidade de Cassilândia (MS) e teria sido atraída para a cidade, no dia do crime, pelo ex-namorado. "O inquérito é de homicídio qualificado por motivo torpe e pelo fato de a vítima não ter tido possibilidade de defesa", disse o delegado.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, o corpo da vítima foi encontrado enterrado, de cabeça para baixo, em um brejo. "Em depoimento, o ex-namorado da vítima disse que teve a ajuda do irmão, de 13 anos, para arrastar, cavar um buraco e jogar o corpo da adolescente no local. A motocicleta teria sido jogada no rio pelo irmão mais novo, sempre de acordo com o depoimento do rapaz", disse Agi.

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/04/jovem-de-16-anos-e-morta-em-crime-homofobico-em-goias-diz-delegado.html 

Ex-skinhead mudou de sexo e quer lutar pelos direitos homossexuais.

De skinhead a transex

por Redação MundoMais

Monika Strub:Hoje sou uma pessoa diferente.Monika Strub:Hoje sou uma pessoa diferente.


Ele era um skinhead, neonazista e incitador à morte de homossexuais e negros. Hoje é uma mulher transexual e chegou a se candidatar ao parlamento alemão para defender as minorias pelo partido socialista, mas não foi eleita, pois só atingiu 1,8% dos votos.
Ela, que hoje se chama Monika Strub e tem 35 anos, disse que decidiu deixar para trás não só o sexo com que nasceu, como as suas ligações com o Partido Nacionalista.
Segundo aquilo que descreve no site que tem o seu nome, a transexual explica que logo cedo foi confrontada com a exclusão. "Porque, embora fosse homem, sentia-me como mulher. Mas, mesmo não me sendo permitido, finalmente decidi, em 2007, passar a viver como uma mulher", lembra.
Atualmente, ela trabalha como fotógrafa em Estugarda (sudoeste da Alemanha). Monika assumiu o seu passado após ter aceitado um lugar nas listas do Die Linke, um movimento político de Esquerda composto por socialistas saídos do Partido do Socialismo Democrático, fundado em 2007. A candidata pelo estado federal de Bade-Vurtemberga foi pressionada pela revelação de fotos suas, de cabeça raspada, em encontros nacionalistas, onde apelava à morte de homossexuais.
Em declarações ao jornal "Orange News", Monika garante que do violento Horst Strub e das ligações ao NPD já nada existe, após ter realizado a mudança de sexo. "Não escondo o meu passado nem os fatos de ter sido homem e pertencer à extrema-Direita. Mas, hoje, sou uma honesta socialista", assegura.
Apoiada pelo companheiro, mudou de sexo em 2009, tendo confessado numa recente entrevista ao jornal alemão "Bild": "Queria viver como uma mulher e amar um homem. Isso não poderia existir no NPD. Os esquerdistas são agora a minha vida". "Sim, este é o meu passado. Mas hoje sou uma pessoa diferente. Tenho deitado fora todas as fotos dessa altura e outras queimo-as", acrescentou.

http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2120

Marcelo Tas, do CQC, mostra foto da filha homossexual durante o programa, com a presença de Bolsonaro.

Com muito orgulho, deputado!

por Redação MundoMais

O apresentador Marcelo Tas exibe a foto da filha gay.O apresentador Marcelo Tas exibe a foto da filha gay.

Marcelo Tas comentou a participação de Jair Bolsonaro (PP-RJ) no programa da última segunda-feira, e explicou o motivo pelo qual mostrou a foto de sua filha, uma pessoa homossexual assumida, logo depois da fala do deputado.
Duas coisas eu tenho a dizer para o deputado Bolsonaro. Nós o ouvimos com todo respeito, porque ele foi eleito. Não podemos esquecer que ele representa uma série de pessoas, inclusive que não assumem as coisas que ele falou. O deputado mostrou uma foto para justificar que ele não é racista. Eu gostaria de mostrar pro senhor, deputado Bolsonaro, uma foto, e que o senhor soubesse o seguinte: essa pessoa que está aqui comigo se chama Luiza, ela estuda Direito. Essa foto foi feita em Washington, onde ela vive hoje. Ela ganhou uma bolsa pra ser bolsista da America University, estagiária da OEA (Organizações dos Estados Americanos), ela é gay e eu tenho muito orgulho de ser pai da Luiza. Tá certo, deputado?!
Com tal declaração, Marcelo Tas rebate uma das falas mais preconceituosas já colocadas pelo deputado Jair Bolsonaro. "Qual pai tem orgulho de um filho gay, de uma filha lésbica?", questionou.
Tas disse que teve uma longa conversa com Luiza (sua filha), além da mãe dela, a figurinista Claudia Kokpe, antes de decidir mostrar a foto, e que chegou à conclusão de que não havia constrangimento algum em fazê-lo.
Sobre as polêmicas opiniões de Bolsonaro, ele disse que é preciso existir espaço para as diferenças de opinião, mesmo quando o embate é "violento".
Penso que está mais que na hora de uma convivência pacífica com as diferenças, inclusive com as diferenças de opinião. Muita gente no nosso país não é acostumada com o confronto de idéias e acaba levando uma diferença ideológica para um embate pessoal, e às vezes violento. Não há problema algum em que eu discorde do deputado ou de quem quer seja, o problema é não aceitarmos que existe gente que pensa e age diferente da gente. Penso que enquanto houver gente pensando como Bolsonaro, é importante que ele esteja lá no Congresso representando esse pensamento. Assim, podemos debater civilizadamente a homofobia e o racismo, sem ninguém ficar escondido dentro do armário.

http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2123 

Bullying homofóbico


Jovens de colégio em Alagoas filmam agressão homofóbica e divulgam vídeo na internet. As imagens são chocantes.
por Redação MundoMais

ALAGOAS – Um jovem foi vítima de bullying homofóbico no colégio estadual Gentil de Albuquerque, em Mata Grande (AL). O garoto passou a ser perseguido no colégio após assumir que é gay.
No vídeo, feito por dois jovens de 15 anos, a vítima é agredida verbalmente e fisicamente por um outro garoto. A filmagem tem duração de três minutos, e mostra o estudante agressor percorrendo o colégio à procura do jovem gay, que é chamado de "Lady Gaga" pelos colegas. Após encontrá-lo, começa a questioná-lo sobre coisas que teria dito às suas amigas e que agora "está todo mundo comentando por aí". O áudio da filmagem está com muito ruído e não é possível identificar com clareza do que se trata.
Enquanto o agressor, que é duas vezes mais alto e mais forte que o agredido, espanca o jovem gay, vários alunos ficam em volta olhando sem fazer nada e tirando sarro da cara do estudante, que pediu à direção da escola que o trocasse de turno, o que lhe foi negado.
O diretor da escola, José Timoteo, confirmou ao jornal local que o estudante que foi vítima do ataque homofóbico o procurou, mas que não tinha como trocá-lo de horário, devido à falta de vagas em outro período. O diretor disse ainda que suspendeu o agressor e o aluno que filmou a agressão.
Os pais do estudante agredido entraram com uma ação no Conselho Tutelar de Mata Grande e no Ministério Público. As imagens são chocantes.
Assista ao vídeo da agressão

http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2117

Lady gaga apanhando no gentil mata grande alagoas

terça-feira, 5 de abril de 2011

Total de gays assassinados sobe 31% em 2010 no País


O montante de assassinatos de homossexuais, travestis e lésbicas no Brasil aumentou 31,3% em 2010 em relação ao ano anterior, segundo informou hoje o Grupo Gay da Bahia (GGB). Foram 260 casos em 2010 contra 198 em 2009, segundo a associação. De acordo com o levantamento, realizado anualmente pelo grupo, desde 1980, o Estado que mais concentrou os homicídios foi a Bahia, com 29 registros. Em seguida, vêm Alagoas, com 24, e São Paulo e Rio de Janeiro, com 23 cada. O estudo é realizado com base em notícias publicadas em jornais e sites.
O Nordeste, segundo o grupo, concentrou 43% dos homicídios contra integrantes das comunidades de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Segundo o antropólogo Luiz Mott, fundador do GGB, o risco de um homossexual ser assassinado no Nordeste é "aproximadamente 80% maior" do que no Sudeste, por causa da intolerância. "O Brasil é o campeão mundial de crimes homofóbicos", afirma Mott. "O risco de um homossexual ser assassinado no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos."
Segundo o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, o volume de assassinatos contra LGBT vem crescendo anualmente em todo o País, sem que a administração pública promova políticas de enfrentamento à violência. "Já recebemos documentação sobre 65 casos ocorridos apenas nos três primeiros meses deste ano", afirma. "É preciso que a homofobia seja punida severamente pela polícia e pela Justiça."

http://br.noticias.yahoo.com/total-gays-assassinados-sobe-31-2010-pa%C3%ADs-20110404-085500-140.html 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

'Estou passando por um terror', diz Preta Gil em evento em SP

Cantora foi escolhida para ser a rainha da XV Parada Gay de São Paulo.
'Sou negra, gay e feliz', afirmou no lançamento oficial da Parada.

Marcelo Mora Do G1 SP
Cantora Preta Gil participa do lançamento oficial da XV Parada Gay de São Paulo, na Zona Oeste de São Paulo (Foto: Marcelo Mora/G1) 
 
Cantora Preta Gil participa do lançamento oficial da XV Parada Gay de São Paulo, na Zona Oeste de São Paulo (Foto: Marcelo Mora/G1)

A cantora Preta Gil, escolhida para ser a rainha da XV Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, disse, no lançamento oficial do evento, na noite desta quarta-feira (30), na Zona Oeste de São Paulo, que "está passando por um terror", sobre a polêmica com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido na noite de segunda (28), Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.
A pergunta, previamente gravada, foi apresentada no quadro do programa intitulado "O povo quer saber": "Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?" Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu."
Ao lado de representantes do movimento LGBT e de autoridades dos governos estadual e municipal, Preta Gil, ao comentar sobre ter sido escolhida para ser a diva da XV Parada Gay, disse que aceitou a honraria "com muita humildade". Em seguida, falou sobre a polêmica com o deputado federal. "Coincidentemente, estou passando por um terror. Fui injustamente agredida por um político, que não agrediu apenas a mim, mas aos homossexuais e negros. Sou negra, gay e feliz", afirmou.
Ela lembrou que foi criada com muita liberdade e que, por isso, defende a causa do movimento gay. "É uma causa minha desde que nasci. E crio o meu filho com a mesma liberdade. Por isso fico muito feliz de ver aqui representantes da polícia, da política e outros setores da sociedade organizada, porque acredito que podemos mudar sim essa onda de violência contra os homossexuais", declarou.
Depois do evento, Preta Gil concedeu entrevista coletiva, na qual admitiu uma certa ponta de arrependimento por ter feito a pergunta. "Eu desconhecia completamente este deputado, não tinha ouvido falar dessa pessoa. O pessoal do CQC não me induziu a dizer nada, mas se eu conhecesse o perfil dele (Bolsonaro), eu teria evitado a pergunta. Eu sou totalmente da paz, hoje em dia. Nunca gostei de escândalos", afirmou.
Preta Gil disse que não conhecia o deputado (Foto: Marcelo Mora/G1)Preta Gil disse que não conhecia o deputado
(Foto: Marcelo Mora/G1)
Segundo ela, ao tentar se explicar, alegando que pensou que a pergunta se referia a gays em vez de negros, o deputado se complicou ainda mais. "A emenda saiu pior que o soneto. O que importa é o que ele disse e ele me chamou de promíscua. Não quero ficar  aumentando a polêmica, mas ele está falando cada vez mais barbaridades", afirmou, sobre as novas declarações do deputado, que afirmou que a cantora não teria credibilidade para falar de ética depois de ter assumido que teve relações homossexuais.
"Nada do que eu fiz são coisas inaceitáveis. Ele já foi acionado judicialmente pelos meus advogados. A questão é que agora só vai juntando novas provas contra ele. Já são três processos", declarou. Para Preta Gil, o fato de a polêmica ter surgido justamente quando foi anunciado que ela seria a diva da Parada Gay de São Paulo, que costuma reunir três milhões de pessoas na Avenida Paulista, foi "uma coincidência". "Eu já tinha aceitado o convite há dois meses. E eu me coloquei à disposição da Parada. Isso só me faz ainda mais militante (do movimento gay), ainda mais ativa. O mais importante agora é fazer com a lei (que criminaliza a homofobia) seja aceita", disse.
Nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro disse, durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, que está se “lixando” para os movimentos homossexuais.Questionando sobre o que achava dos movimentos homossexuais, que o acusam de homofobia, ele afirmou: “Eu estou me lixando para esse pessoal. Criaram aí a frente parlamentar de combate à homofobia, frente gay aí. O que esse pessoal tem para oferecer para a sociedade? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer que se seus jovens, um dia, forem ter um filho, que se for gay é legal? Esse pessoal não tem nada a oferecer.”
O deputado também criticou a cantora Preta Gil, dizendo que ela não tem “credibilidade” para falar em ética. Após a exibição do programa em que Bolsonaro responde a uma pergunta sobre namoro com negras, Preta Gil postou no Twitter que processaria Bolsonaro: "Advogado acionado, sou uma mulher Negra, forte e irei até o fim contra esse Deputado, Racista, Homofóbico, nojento".
“Todo mundo que quiser entrar com processo é justo. O caminho para resolver os problemas é na Justiça. Agora, que exemplo ela tem de vida para cobrar ética? Se você entrar no blog dela, está escrito lá que ela já participou de atos sexuais com outras mulheres, participa de suruba”, afirmou.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/03/estou-passando-por-um-terror-diz-preta-gil-em-evento-em-sp.html

Filhos de Bolsonaro dizem que pai não é preconceituoso


Filhos afirmam que pai defende valores que 'incomodam muita gente'.
Deputado federal concedeu uma entrevista polêmica na última segunda (28).

Thamine Leta Do G1 RJ
 
Os filhos do deputado federal Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro e o deputado estadual Flávio Bolsonaro, defenderam que o pai não pode ser considerado um homem preconceituoso. Bolsonaro causou polêmica ao conceder uma entrevista dizendo que seus filhos não correm o risco de namorar uma mulher negra ou virarem gays, porque "foram muito bem educados".
“Ele tem uma opinião que é polêmica, que vai contra o politicamente correto e que tem que ser respeitada. (...) O que a família Bolsonaro faz nada mais é do que valorizar conceitos e valores da família, valores éticos, valores morais e certamente isso incomoda muita gente”, afirmou Flávio.
A entrevista de Jair Bolsonaro foi veiculada na última segunda (28) no programa CQC, da TV Bandeirantes. Nela, espectadores fizeram perguntas sobre temas variados. Em uma das perguntas, a cantora Preta Gil questionou o que o deputado federal faria caso um filho seu se apaixonasse por uma negra. Em sua resposta, Jair Bolsonaro disse que não iria discutir promiscuidades e insinuou que a cantora vivia em ambientes promíscuos.
“A gente não está aqui para julgar ninguém. A Preta Gil faz o que quiser da vida dela. Agora, ela não pode querer achar que ela é um exemplo de moralidade para quem quer que seja”, comentou Flávio sobre a polêmica.
A Preta Gil faz o que quiser da vida dela. Agora, ela não pode querer achar que ela é um exemplo de moralidade"Flávio Bolsonaro
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) entrou naquarta-feira (30) com uma representação contra o deputado Jair Bolsonaro por considerar que ele cometeu quebra de decoro parlamentar pelas declarações feitas durante a entrevista. 
 
Homossexuais 
 
Os filhos de Bolsonaro também comentaram as afirmações do pai sobre os homossexuais. “Ele (Jair Bolsonaro) entende que a homossexualidade é fruto do meio onde a pessoa convive. E nós não convivemos. Nós, graças a Deus, convivemos no meio familiar. Não convivemos em meios tão badalados, como alguns artistas gostam de frequentar. Essa é a posição dele, ele não está querendo se referir ao homossexualismo como uma doença”, disse Flávio sobre o fato de o pai ter respondido o que faria caso os filhos fossem gays. Na ocasião, Bolsonaro respondeu que os filhos tiveram boa educação e ele não corria esse risco.
“Em nenhum momento ele voltaria atrás (em relações as declarações). O que ele fala, inclusive, é que, no momento em que a pessoa completa 18 anos, ela faz o que quiser da vida dela. Mas, a partir do momento em que você deve respeito a alguém que te sustenta, eu acho que o mínimo que se deva fazer é existir uma reciprocidade”, comentou Carlos. 
 
Ditadura 
 
Os filhos comentaram ainda a opinião do pai sobre a ditadura militar. “Naquele tempo havia segurança, havia saúde, educação de qualidade, havia respeito. Hoje em dia a pessoa só tem o direito de quê? De votar. E ainda assim vota mal. É isso tudo que a população tem que repensar. Não adianta as pessoas quererem julgar o Bolsonaro pelo conjunto da obra, por ele defender o regime militar, por ele defender a família, por uma série de outros pontos que ele defende”, concluiu Flávio.
 

Médico que morreu em clube gay teve edema nos pulmões, diz polícia no Rio


Homem morreu após ter relação sexual com um garoto de programa.
Polícia vai investigar envolvimento de PMs no furto de pertences da vítima.

Do G1 RJ
A assessoria da Polícia Civil informou, na tarde desta sexta-feira (1º), que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou como edema agudo dos pulmões a causa da morte do médico de 56 anos, após fazer sexo com um garoto de programa em um clube gay na Zona Sul do Rio.
De acordo com o delegado Pedro Paulo Pontes, da 9ª DP (Catete), os documentos também comprovam que o médico sofria de uma cardiopatia e estava licenciado do Hospital Federal de Ipanema, também na Zona Sul, onde era servidor.

Imagens de circuito interno e envolvimento de PMs
O delegado ainda informou que a polícia vai investigar o envolvimento de policiais militares, que teriam furtado um cordão e um relógio da vítima, que estava guardado em um armário no vestiário do clube. Imagens do circuito interno do estabelecimento mostram que um dos agentes e um homem à paisana abriram o armário e guardaram os pertences do médico em um saco preto para ser entregue na delegacia, informou a polícia.
Ainda de acordo com o delegado, a carteira de documentos do médico, com cartões bancários e a quantia de R$ 300, só foi entregue na delegacia após os agentes serem questionados pelo delegado sobre o material.
PMs afastados do serviço de rua
A Polícia Militar informou que "o comando do 2º BPM (Botafogo) instaurou Inquérito Policial-Militar para apurar o comportamento dos dois policiais militares que aparecem em imagens de circuito interno retirando objetos pessoais do médico". Ainda segundo a polícia, "os dois foram afastados do serviço de rua. Suas armas e documentos também foram recolhidas".
A PM disse também que, conforme o andamento do inquérito, os policiais podem ser presos por
apropriação indébita.
Como foi o caso
Segundo a 9ª DP (Catete), o garoto de programa contou, em depoimento, que após a relação sexual o médico passou mal, chegou a ser socorrido por funcionários e frequentadores do estabelecimento, entre eles um médico e uma equipe de socorro do Corpo de Bombeiros, que compareceu ao local. Mas ele não resistiu e morreu no dia 26 de março

.http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/medico-morto-em-clube-gay-no-rio-teve-edema-nos-pulmoes-diz-policia.html