sexta-feira, 22 de julho de 2011
Agressão covarde
Travesti é gravemente espancada em Campo Grande, e relata ter sido mais uma vítima de homofobia.
por Redação MundoMais
MATO GROSSO DO SUL - Rayssa, 31 anos, está internada na Santa Casa de Campo Grande desde o último dia 10, com afundamento de crânio e outras marcas de agressão. Ela foi vítima de um ataque na região da Avenida Costa e Silva, nas proximidades de um supermercado atacadista da Capital sem motivo aparente. Segundo ela, o espancamento foi um ato de homofobia.
A travesti, que prefere ser chamada de Rayssa, conta que no dia 10 de junho, diferente de seu hábito, resolveu ingerir bebida alcoólica com amigas no período da tarde. Quando resolveu ir embora, sentiu-se tonta e, antes de voltar para a república onde mora, decidiu andar um pouco a pé para ver se passava o efeito de tontura que sentia.
Rayssa conta que ao passar na lateral de um grande muro de uma borracharia foi atacada com uma pancada forte na cabeça, que provocou seu desmaio. A travesti não sabe dizer ao certo quanto tempo permaneceu desacordada, mas acredita que aproximadamente 50 minutos, até retornar sua consciência e ser socorrida por um casal que passava de carro e parou para ajudar.
Antes de ser levada para a Santa Casa, a travesti lembra que passou por uma unidade de saúde pública e depois transportada pelo Corpo de Bombeiros para onde permanece internada. Com afundamento de crânio, Rayssa teve que passar por um implante de placa de titânio e agora aguarda para fazer uma cirurgia reparadora no nariz, já que ficou com fratura exposta por conta da agressão sofrida.
Nestes dias que já passou na Santa Casa, Rayssa tem ocupado o tempo fazendo crochê, e já conquistou clientes com seu trabalho. Vindo de uma cidade do interior do Estado, a travesti conta que está em Campo Grande há 15 anos e nunca tinha sofrido violência. Agora tenho até medo de sair daqui e ter que enfrentar as ruas, diz, frisando que não faz programas sexuais. Ela trabalha na própria república de travestis, que fica na região onde fora atacada.
Homofobia
Questionada sobre quais os motivos que teriam levado alguém a praticar a agressão contra ela, a travesti acredita ter sido mais uma vítima de homofobia.
A suspeita de que foi vítima de homofobia é por estar numa região conhecida como "reduto de homossexuais que fazem ponto em busca de clientes para programas". Além disso, Rayssa recorda de fatos que aconteceram com amigas suas e histórias contadas por elas. “Duas colegas que fazem programa e moram na mesma república que eu apanharam alí naquela região. Outra na área central. Isto vem piorando dos últimos sete anos para cá. A gente vê também que muitos estudantes da federal (Universidade Federal) passam com ares de gozação. Não quero acusar ninguém, mas isto é uma grande demonstração de que as pessoas exalam preconceito”, diz.
Segundo relato de Rayssa, há aproximadamente um ano, uma travesti morreu depois de levar uma pancada na nuca, enquanto esperava por clientes.
Direitos Humanos
O Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza (CDDH) recebe constantemente reclamações e denúncias de LGBTs relatando violência física e moral. O presidente da entidade, Paulo Ângelo de Souza, relata que muitas vítimas se sentem constrangidas para procurar a polícia e formalizar uma queixa.
Têm casos nos quais este público sofre situação vexatória dentro da própria delegacia ou destacamento militar, porque ainda há policiais não preparados para este tipo de atendimento, e então, eles acabam desistindo. Mas é importante que registrem e façam questão de que conste tratar-se de crime com característica homofóbica, orienta.
Outra opção é procurar o CDDH para formalizar a denúncia. De acordo com Paulo Angelo, Campo Grande e cidades da região norte do Estado são as que estão com mais casos de homofobia, que resultam em violência física e, na maioria deles, o registro acaba ficando apenas como lesão corporal, o que traz prejuízo para dados estatísticos que podem resultar em maior atenção para desenvolvimento de políticas públicas.
http://novohamburgo.org/site/noticias/especial/2011/07/21/estudo-prova-que-gays-em-novelas-tem-papel-educativo-para-telespectadores/
Quem são eles?
Campanha na internet convoca heterossexuais a darem depoimentos sobre seus amigos gays.
por Redação MundoMais
A professora e fundadora do GPH, Edith Modesto (foto), explica que o projeto, cujo logotipo foi criado pelo designer Samuca, surgiu após um dos integrantes do grupo ser espancado na saída de uma boate simplesmente por ser homossexual. Esse fato, somado aos atos homofóbicos que têm se dado ultimamente, me fez pensar em uma campanha que ajudasse as pessoas a ver que ser homossexual é uma condição natural e espontânea do ser humano, como ser heterossexual, e nenhum dos tipos de orientação sexual implica em tipo de caráter, bom ou ruim, explica Modesto.
Criminalização da homofobia
Os casos recentes envolvendo homossexuais chamaram a atenção da mídia, e mostraram a necessidade de aprovação de uma lei que criminalize a homofobia no Brasil.
Na opinião de Edith Modesto, o "Estado tem de proteger as minorias discriminadas por pessoas que não só não as respeitam como as atacam covardemente". "O número de assassinatos de homossexuais no Brasil é inacreditável", lamenta a fundadora do GPH. De acordo com relatório divulgado em abril pelo GGB (Grupo Gay da Bahia), 260 homossexuais foram mortos em 2010 (contra 198 em 2009).
Contudo, acredita Modesto, a mídia, principalmente a televisão, tem cumprido com o seu papel de informar e conscientizar para o problema da discriminação contra LGBT. As novelas têm espelhado muito bem as mudanças sociais que estão acontecendo, divulgando-as, conclui.
A campanha Quem são eles? está recebendo depoimentos de amigos de homossexuais, destacando suas qualidades e provando, desse modo, que ser LGBT não é melhor nem pior do que ser heterossexual - é apenas diferente. Para participar é só mandar um depoimento sobre seu amigo LGBT para o e-mail projetoquemsaoeles@gmail.com
O site da iniciativa, o quemsaoeles.tumblr, já está cheio de depoimentos. Lembrando que é preciso colocar seu nome e o tipo de relação que você mantém com essa pessoa homossexual.
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2365
Padre espanhol homofóbico é pego em foto comprometedora e afastado de suas funções.
por Redação MundoMais
O padre Andreas Garcia Torres, de 46 anos, não gostou nadinha da polêmica e propôs um desafio: disse que gostaria que analisassem o diâmetro de seu próprio ânus para provar que ele não é nada gay e que o resultado deste exame convenceria seus superiores da diocese já que seu ânus “não está dilatado”.
O seminarista chama-se Yannick Delgado, tem 28 anos, nasceu em Cuba, e está sem camisa ao lado do pároco, que também resolveu ficar sem a peça para a foto realizada ano passado no Santuário de Fátima, em Portugal.
Tenho uma amizade normal com este menino. Este foi o único dia que eu estive com ele. Tiramos uma foto de nós mesmos, sem camisas, e foi isso que deu origem à confusão, declarou o padre.
A diocese de Getafe exigiu que o padre fizesse exames para verificar se tem o vírus HIV e o encaminhou a um tratamento psiquiátrico. O psiquiatra me perguntou de forma humilhante se os meus pais me tinham estuprado quando era criança ou se eu os tinha visto a ter relações sexuais, disse.
Torres tem textos na internet que afirmam que homossexuais são “intrinsecamente maus e perversos”.
A foto comprometedora estava no computador de Yannick e “vazou”. Ela estava no meu computador, e eu nem sequer a postei no Facebook, disse. O cubano declarou que considera o padre como “um pai adotivo”.
A diocese comunicou que Torres foi afastado por “problemas pastorais”.
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2361
Brasil progride com a comunidade LGBT, diz pesquisadora venezuelana
Tâmara Adriane, professora da Universidade Central da Venezuela, traçou um panorama da garantia de Direitos Humanos para a comunidade LGBT |
22/07/2011 - 07:01 |
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Tamara Adriane, professora da Universidade Central da Venezuela (Fotos: Portal Infonet) |
Ela veio à capital sergipana para falar sobre os temas ‘Transexualidade, Travestilidade e Saúde’ e ‘Linhas Gerais da Jurisprudência LGBT nos Tibunais de Proteção dos Direitos Humanos’, fazendo uma abordagem das questões na América Latina. Para o Portal Infonet, Adriane traçou um panorama do Brasil, em comparação com os países da América Latina, sobre os avanços que a comunidade LGBT conquistou nos últimos anos.
Portal Infonet – Qual é a situação atual dos direitos que a comunidade LGBT tem no Brasil em comparação com os demais países da América Latina?
Tamara Adriane - A situação do Brasil, não é a melhor neste momento, mas é uma situação de progresso. É um dos Estados que mais fez para a proteção internacional dos direitos LGBT em nível da OEA e da ONU. Neste momento, na América Latina, entretanto, os casais do mesmo sexo têm proteção completa e, quando eu falo completa, falo de matrimônio, com adoção, co-maternidade e co-paternidade. Isso é possível na Argentina e no Distrito Federal do México. No Uruguai há leis que preveem a adoção com co-partenidade. Uma situação parecida com a decisão do STF no Brasil ocorre na Colômbia, no Equador, onde há o direito do reconhecimento dos aspectos civis das uniões homoafetivas nas mesmas condições das heteroafetivas.
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Tamara profere nova palestra sobre Direitos Humanos |
TA - Quanto ao reconhecimento dos direitos das pessoas transexuais, a situação do Brasil é intermediária. Neste momento, os países que têm mais avanços são México, também no Distrito Federal, e no Uruguai. Há, nesses lugares, leis onde uma pessoa transexual pode mudar de sexo na documentação sem a cirurgia genital. O reconhecimento é da identidade e não da genitalidade. O que acontece no Brasil é parecido com outros países da região, como Colômbia e Equador, onde uma pessoa transexual pode mudar o nome apenas depois da cirurgia. Praticamente 70% da população LGBT da América Latina é coberta neste momento por leis de verdade.
Infonet - E onde está, digamos, o atraso nessa questão?
TA - Os países mais atrasados são os da America Central, Venezuela, Chile, Bolívia, Peru e Paraguai. No entanto, a Bolívia tem uma constituição que reconhece como a não discriminação contra as pessoas, especialmente por orientação sexual e questões de gênero.
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Seminário começou na quarta-feira, 20, e vai até a sexta-feira, 22 |
TA - A homofobia, a discórdia, é produto do ódio. As mulheres sabem muito bem o que é discriminação e ódio, que faz com que na América Latina todos os dias pelo menos uma mulher seja morta nas mãos de uma pessoa que diz amá-la. Eu te amo, então eu te mato. Essa situação não é diferente com os transexuais, as lésbicas e os homossexuais. A violência constante e agravada pela situação da orientação sexual tem as mesmas conseqüências das violências contra a mulher.
Temos 70, 80 anos lutando pela igualdade da mulher e contra a violência de gênero, mas ainda não foi possível evitar a violência, mas a mesma coisa acontece com o racismo. A diferença racial acabou na maioria dos países da América latina no século 19, e ainda hoje o racismo existe; a violência racista também existe. Os crimes de ódio contra as pessoas existem nos dois casos, a diferença é que neste momento, neste país, e na maior parte dos países do mundo, é muito mal visto dizer coisas contra as pessoas por causa da cor. Difundir a violência e o ódio por pessoas por causa da cor racial existe há muito tempo.
Infonet - E qual seria a saída para que esse quadro seja virado?
TA - Temos que convencer as pessoas pela educação, de que nos podemos educar as pessoas para lidar com ódio. Durante toda a história se educou para o ódio contra os gays, as lésbicas, os negros. Nesse momento é necessário educar para a tolerância, para o respeito, do mesmo jeito que se educa para a tolerância pela cor. Somos mais de 10% da população de todos os países. Alguns falam de 15% a 25%, mas é uma minoria muito importante. Uma minoria maior que a maior parte das minorias sociais. Então, é necessário educar para a tolerância, para o respeito. É necessário aos educadores transmitirem que ninguém é igual, que todos são diferentes. É necessário e produtivo entender a diferença entre as pessoas.
Infonet – No Brasil, a visão é de que é necessário tornar o preconceito crime para que haja o respeito à diferença, assim como funciona hoje com a questão racial. Mesmo que haja um trabalho de educação, é necessária a criminalização?
TA - Eu acredito que o agravante específico dos crimes de ódio, para todos os crimes de ódio, tem que existir. Se alguém agride, mata uma pessoa por origem racial, porque é mulher, porque é gay - ou porque percebe que é gay, porque pode ser real ou percebida; o que ocorreu em São Paulo é uma situação percebida, porque pensaram que pai e filho eram um casal gay -, esse crime de ódio tem que ter uma consequência especial, uma punição agravada, uma pena adicional ou particular por causa do ódio. Não é possível que possa existir uma sociedade em que se possa matar uma pessoa porque não gosta dela. Se eu n gosto de você, eu lhe mato. Eu não gosto porque você é gay, lésbica, então eu mato. Isso não é motivo. Mas se isso acontece, tem que haver uma resposta criminal particular. Mas o mais importante é a educação.
Entendo que um esquema de educação pode promover uma mudança social muito importante, tão importante como quando a mulher saiu das casas, da cozinha, para trabalhar, para entrar nas universidades, entrar no mundo político. Para que essa igualdade seja uma devida igualdade, nos precisaremos de muito tempo, porque o racismo ainda existe. Não é uma coisa que vai mudar de um dia para o outro.
Infonet – Mas há algum país latino com leis específicas para a discriminação à comunidade LGBT?
TA - Sim, existem leis contra a homofobia nos países vizinhos como Bolívia, Uruguai. Há disposições mais restritivas na Argentina, e também no Equador. O México também tem leis que são contra a homofobia, expressamente.
Infonet – Então ao passo que o Brasil está em uma situação intermediária, também há atrasos?
TA - Sim. Nesse aspecto o Brasil está atrasado. O Brasil reconhece direitos matrimoniais, mas n reconhece a co-maternidade e a adoção. Reconhece a identidade, mas só após a mudança de sexo. Isso não é suficiente de acordo com os tratados internacionais atuais. Não há uma lei que coíba a discriminação pela orientação sexual ou de gênero, como nos outros países da região. A lei colombiana, por exemplo, tem tribunais especiais para julgar discriminações sexuais.
Por Diógenes de Souza
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Deputada católica Myrian Rios (RJ) discursa contra a PEC 23/2007 (uma es...
A deputada e ex-atriz Myrian Rios faz declarações em vídeo na internet, relacionando homossexualidade com pedofilia.
por Redação MundoMais
A ex-atriz e deputada estadual Myrian Rios está causando polêmica na internet, com a divulgação de um vídeo em que ela se manifesta no plenário da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) a respeito da homossexualidade, e a relaciona a uma eventual prática de pedofilia.
Não sou preconceituosa e não discrimino. Só que eu tenho que ter o direito de não querer um homossexual como meu empregado, eventualmente, afirmou.
Por exemplo, digamos que eu tenha duas meninas em casa e a minha babá é lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica, é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. São os mesmos direitos. Eu vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas, e eu não vou poder fazer nada, disse.
Se eu contrato um motorista homossexual, e ele tentar, de uma maneira ou outra, bolinar meu filho, eu não posso demiti-lo. Eu quero a lei para demitir sim, para mostrar que minha orientação sexual é outra, completou.
Eu queria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie, comentou Myrian, manifestando-se contra a PEC 23/2007, que visava acrescentar a orientação sexual no rol das vedações a discriminação da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Confira o vídeo polêmico, com as declarações de Myrian RioQuebra de decoro
Relator do caso Bolsonaro no Conselho de Ética aceita denúncia por preconceito.
por Redação MundoMais
Em relatório preliminar lido na sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (29), o deputado federal Sérgio Brito (PSC-BA) aceitou a representação do PSOL contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por suposta quebra de decoro parlamentar. Para o processo seguir no conselho, os demais integrantes devem apoiar a decisão do relator.
Brito, que é relator do caso, considerou pertinente a instauração do processo contra o parlamentar por ele ter violado o código de ética da Casa. Na hipótese dos autos, o representado é detentor de mandato de deputado federal, justificou o relator.
Na ação do PSOL há indicação de três ações de Bolsonaro. A primeira foi de discutir e ofender a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) em 12 de maio, durante a Comissão de Direitos Humanos do Senado, que debatia o projeto de lei que criminaliza a homofobia.
O segundo motivo da ação se baseia na divulgação de Bolsonaro, no mesmo dia, de panfleto contra o kit anti-homofobia, em elaboração pelo Ministério da Educação, com “afirmações mentirosas, difamatórias e injuriantes”, segundo o PSOL, sobre a causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
E o terceiro se refere à participação de Bolsonaro, em 28 de março, no programa de televisão CQC, no qual a cantora Preta Gil o indagava sobre o que faria se o filho dele se apaixonasse por uma negra. No episódio, o parlamentar disse que não iria “discutir promiscuidade” e que não correria esse risco porque seus filhos “foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu” (em referência à Preta Gil). Logo depois, em nota, ele negou que seja racista e disse que se confundiu com a pergunta.
Para justificar sua decisão, o relator disse que “há programas de televisão e reportagens que relacionam a ele os fatos narrados e, ao menos em tese, o abuso da prerrogativa da imunidade parlamentar constitui ato incompatível com o decoro parlamentar”.
Outro lado
Bolsonaro reagiu com indignação. Ou sou cassado ou sou absolvido. Eu não engulo isso aí [as representações], disse o deputado quando teve a palavra durante a sessão desta tarde. A argumentação do parlamentar é a de que as falas condenadas pelo PSOL são fruto da liberdade de expressão dele.
Quanto à manifestação contra a cantora Preta Gil, ele reitera que não é racista, apenas zela pelo que chamou de “moralidade”. Quem defende o ‘kit gay’não tem moral para acusar os outros, afirmou o deputado.
Casal Gay de Jacareí ( SP ) é o primeiro a se casar oficialmente no brasil
Segundo o TJ, o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido, que “foi instruído com declaração de duas testemunhas, que confirmaram que os dois ‘mantêm convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família’.”
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Beijo entre homens
Depois de beijo lésbico em Amor e Revolução, autor prepara o público para assistir cena de beijo entre homens.
Por Redação MundoMais
Depois do beijo lésbico entre Gisele Tigre e Luciana Vendramini em Amor e Revolução, um outro beijo gay vai acontecer, desta vez entre personagens homens.
Para não assustar o telespectador, o autor da novela decidiu avisar o público antes. Vai aparecer a voz de um locutor dizendo que na cena seguinte haverá um beijo gay.
A cena, segundo o autor da novela, Tiago Santiago, está escrita. Os atores que quebrarão o tabu na TV brasileira são Carlos Thiré e Lui Mendes (foto), que interpretam Duarte e Jeová na trama.
Previsto para ir ao ar até o início de julho, o romance entre Jeová e Duarte acontecerá aos poucos. E não deve ser nada escandaloso.
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=2234
Manifestantes realizam passeata por lei contra homofobia em Brasília
Projeto de lei da Câmara torna crime discriminação por orientação sexual.
Passeata teve início às 9h em frente à Catedral de Brasília.
Ministérios (Foto: G1 DF)
À tarde, eles planejavam realizar um abraço simbólico no Supremo Tribunal Federal, que no começo de maio reconheceu a união estável entre homossexuais.
O Grupo de Pais de Homossexuais (GPH) esteve à frente dos manifestantes durante todo o percurso. “Nós estamos aqui para dar apoio aos nossos filhos e a todos os pais de homossexuais também. Temos orgulho deles”, disse Jacinta Fonte, integrante do grupo.
Desde o começo da semana, diversos eventos foram realizados sobre o tema em Brasília. Na segunda-feira (16), a Universidade de Brasília (UnB) sediou um seminário sobre diversidade.
Na terça-feira (17), Dia Mundial de Combate à Homofobia, foi entregue a parlamentares um abaixo-assinado com 100 mil assinaturas de apoio ao PLC 122. À noite, cerca de 200 estudantes fizeram um 'beijaço' em protesto contra o preconceito sexual na UnB. Também foi realizada uma vigília pelas vítimas de homofobia no pátio da Biblioteca Nacional de Brasília.