20/10/2010 - 12h07
Por : Neto Lucon - Foto : Reprodução
Após matar amante, príncipe saudita pode ser condenado à pena de morte. Mas por ser gay O príncipe e o empregado: relação conturbada
Condenado à precisão perpétua pelo assassinato de seu empregado, divulgado pela imprensa internacional como seu amante, o príncipe saudita Saud Bin Abdulaziz Bin Nasir al Saud tenta se livrar dos comentários que seja gay. Ele matou Bandar Abdulaziz, de 34 anos, em um hotel de luxo em Londres, na Inglaterra.
O príncipe confessou ter matado o empregado, mas disse que não teve a intenção de cometer homicídio, e que principalmente que não é gay. Os jurados, contudo, entenderam que Saud agredia e abusava de Bandar por satisfação pessoal, e que o homicídio foi doloso, quando se tem a intenção de matar.
Durante o julgamento, ele bateu na tecla de dizer que não teve relações homossexuais e que namorava uma mulher da Arábia Saudita, mesmo contrariando as testemunhas. Isso deve-se por poder enfrentar a condenação de pena de morte, uma vez que a homossexualidade é crime e um “pecado mortal” em seu país de origem.
Até dois brasileiros, que oferecem serviços sexuais, entraram na história. Pablo Silva e Louis Szikora disseram terem tido relações sexuais com o príncipe. Pablo disse, ainda que o príncipe era tímido e que fez um programa de duas horas com a realeza.
Saud e Bandar eram vistos como um casal gay por funcionários do hotel, que alegaram que eles dormiam na mesma cama. Saud, porém, era extremamente agressivo com Bandar, que foi encontrado com várias mordidas na bochecha. Um dos episódios foi capturado pelo circuito interno de TV do elevador do hotel, três semanas antes da morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário