Por um erro de comunicação, foi divulgado que o nome da campanha seria “Brasil Território Livre da Homofobia”, o que gerou uma série de mal entendidos. O título errado foi divulgado pela própria assessoria da Secretaria de Direitos Humanos foi considerado enganoso e ofensivo, já que o país é o recordista mundial de assassinatos de homossexuais e não há lei alguma para promover a igualdade de direitos entre homos e héteros. “Protesto, protesto veementemente com esta farsa..."BRASIL TERRITÓRIO LIVRE DA HOMOFOBIA" dá a entender que vivemos na Suécia, enquanto "há algo de muito podre no reino da Dinamarca..." afirmou o decano do movimento gay, Luiz Mott, Doutor em sociologia, citando Shakespeare em uma lista da internet. O erro foi corrigido no site oficial do ministério mas a imprensa divulgou o título do adesivo errado. Durante o sábado, o selo foi colado nos locais onde em novembro do ano passado uma série de ataques a homossexuais na Avenida Paulista chocou o país.
"Queremos alertar a sociedade brasileira sobre a violência cometida contra homossexuais em nosso país e incentivar a denúncia. Um país democrático e de direitos não pode conviver com a intolerância. Precisamos respeitar a diversidade", afirmou a ministra da SEDH em nota. O selo será utilizado para marcar os locais onde gays sofreram agressões e será usado para divulgar o novo serviço de denúncias oficial que registrou mais de mil reclamações sobre homofobia apenas em 2011. São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná são os estados onde há mais denúncias de homofobia registradas no serviço.
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