E-mail homofóbico
por Redação MundoMais
PORTO ALEGRE – O Grupo Somos, Comunicação, Saúde e Sexualidade do Rio Grande do Sul marcou para esta sexta-feira, 10, às 17, uma manifestação em frente à Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) para protestar contra um e-mail homofóbico de um estudante do curso de medicina.
O e-mail foi repassado a uma lista de alunos após a eleição do Diretório Acadêmico (DA) do curso. Dos cinco membros da chapa vencedora, dois deles são gays. Por conta disso, um dos membros da chapa perdedora escreveu o e-mail para o grupo.
"Está na hora de unirmos forças e, veladamente, fazer o que nos couber para dar fim – pouco a pouco – nesta peste. No momento da consulta [médica oferecida pela faculdade] de uma bicha, ou recuse-se (pelos meios cabíveis em lei), ou trate-os "erroneamente!!!", dizia o e-mail. .
Lambedores de paus alheios – Esta foi apenas a deixa para chover comentários enxovalhando os gays da chapa vencedora. “Numa falsa busca por igualdade e respeito, esses lambedores de paus alheios tentam em vão nos convencer de que é inevitável o futuro rosa, amparado pelo (...) preconceito às avessas contra aqueles que bravamente se levantam contra a ação gayzista”, disse outro estudante do 5º ano de medicina.
Os universitários gays Igor Rabuske Araujo, 21, e Alex Vicente Spadini,19, e os demais membros da chapa vencedora denunciaram os e-mails de hostilidade homofóbica à reitoria da UFCSPA. Em carta publicada no site da universidade ontem, 09, o Conselho Universitário disse que irá denunciar o caso na Polícia Federal, além de instaurar um processo de investigação interna para responsabilizar os autores das mensagens.
Palavras da reitora – Durante a reunião do Conselho Universitário, a reitora Miriam da Costa Oliveira disse que a atitude destes universitários era deplorável e que está em desacordo com a UFCSPA. “A universidade deseja intensamente encontrar o culpado, pois é preocupante a possibilidade de existência de um aluno da área da saúde que possa sequer cogitar a realização de um mau atendimento a um paciente”, disse a reitora que lembrou a frase do juramento dos médicos: "nunca me servirei de minha profissão para favorecer ao crime".
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1872
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Garoto de 16 anos diz que é gay, leva surra de padrasto e mãe perde a guarda do filho em Catanduva (SP)
Homofobia doméstica
por Redação MundoMais
CATANDUVA (SP) – O adolescente M.E.S., 16, revelou para a família que era gay e foi espancado, após a revelação, pelo padrasto Sivaldo Bispo dos Santos. Sua mãe Aparecida Socorro Ozana permitiu o espancamento e perdeu a guarda do filho.
O caso de homofobia doméstica aconteceu na cidade de Catanduva, a 394 quilômetros de São Paulo, na última quarta-feira, 08, segundo informou a Agência Bom Dia.
O adolescente foi agredido com socos e pontapés. Inclusive socos nos órgãos genitais, conforme o menor informou ao delegado Pedro Artuzo, da Delegacia Seccional de Polícia de Catanduva. “A mãe deverá ser punida por não ter feito nada para defender o adolescente”, disse Artuzo.
Após a apuração dos fatos, o jovem gay foi encaminhado ao Conselho Tutelar e, em seguida, a um abrigo, onde aguardou a presença do pai Antônio Jair de Souza, que mora na cidade de Monte Alto, a 374 quilômetros de São Paulo, com quem vai morar.
Viver a vida – Tanto o padrasto Sivaldo, a mãe Aparecida e o pai Antônio não quiseram se pronunciar sobre o caso. Já o adolescente está seguro quanto à sua homossexualidade. “O que eu quero é viver minha vida sem prejudicar ninguém. Tenho um companheiro que me faz feliz”, disse o adolescente.
por Redação MundoMais
CATANDUVA (SP) – O adolescente M.E.S., 16, revelou para a família que era gay e foi espancado, após a revelação, pelo padrasto Sivaldo Bispo dos Santos. Sua mãe Aparecida Socorro Ozana permitiu o espancamento e perdeu a guarda do filho.
O caso de homofobia doméstica aconteceu na cidade de Catanduva, a 394 quilômetros de São Paulo, na última quarta-feira, 08, segundo informou a Agência Bom Dia.
O adolescente foi agredido com socos e pontapés. Inclusive socos nos órgãos genitais, conforme o menor informou ao delegado Pedro Artuzo, da Delegacia Seccional de Polícia de Catanduva. “A mãe deverá ser punida por não ter feito nada para defender o adolescente”, disse Artuzo.
Após a apuração dos fatos, o jovem gay foi encaminhado ao Conselho Tutelar e, em seguida, a um abrigo, onde aguardou a presença do pai Antônio Jair de Souza, que mora na cidade de Monte Alto, a 374 quilômetros de São Paulo, com quem vai morar.
Viver a vida – Tanto o padrasto Sivaldo, a mãe Aparecida e o pai Antônio não quiseram se pronunciar sobre o caso. Já o adolescente está seguro quanto à sua homossexualidade. “O que eu quero é viver minha vida sem prejudicar ninguém. Tenho um companheiro que me faz feliz”, disse o adolescente.
Câmera de segurança registra mais uma agressão homofóbica de skinhead na região da Avenida Paulista
Homofobia registrada
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Imagem de uma câmera de segurança de um prédio localizado na Rua Frei Caneca, na altura do número 100, registrou mais uma agressão homofóbica. O ataque aconteceu na madrugada de domingo, 05, às 4h20. As imagens foram divulgadas pelo SPTV da Rede Globo.
Um homem atacou dois homossexuais. Um deles, um designer gráfico de 32 anos, que não quis se identificar, estava acompanhado por um amigo, também homossexual, quando foi agredido por um homem careca, de bermuda e uma jaqueta preta.
O agressor desferiu um golpe no rosto do designer com um soco-inglês. Enquanto a vítima caía no chão, o brutamonte partiu para cima do outro homossexual, desferindo-lhe socos. O agressor parou porque uma mulher que estava com ele interferiu. O designer levou nove pontos no rosto.
Skinheads – Segundo Margarette Barreto, delegada titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o agressor apresenta características de membros de grupos de skinheads, que – além de homossexuais – agridem negros e nordestinos.
“As polícias civil e militar vão fazer operações integradas na área mais sensível que a gente tem aqui. A médio e longo prazos a gente tem que investir em política de educação para diversidade, para a gente poder conviver com outras pessoas que são diferentes da gente”, disse a delegada. A polícia analisa as imagens para tentar identificar o agressor. Informações sobre o agressor podem ser feitas pelo disque denúncia, no número 181.
clic no link abaixo para ver o video
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1870
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Imagem de uma câmera de segurança de um prédio localizado na Rua Frei Caneca, na altura do número 100, registrou mais uma agressão homofóbica. O ataque aconteceu na madrugada de domingo, 05, às 4h20. As imagens foram divulgadas pelo SPTV da Rede Globo.
Um homem atacou dois homossexuais. Um deles, um designer gráfico de 32 anos, que não quis se identificar, estava acompanhado por um amigo, também homossexual, quando foi agredido por um homem careca, de bermuda e uma jaqueta preta.
O agressor desferiu um golpe no rosto do designer com um soco-inglês. Enquanto a vítima caía no chão, o brutamonte partiu para cima do outro homossexual, desferindo-lhe socos. O agressor parou porque uma mulher que estava com ele interferiu. O designer levou nove pontos no rosto.
Skinheads – Segundo Margarette Barreto, delegada titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o agressor apresenta características de membros de grupos de skinheads, que – além de homossexuais – agridem negros e nordestinos.
“As polícias civil e militar vão fazer operações integradas na área mais sensível que a gente tem aqui. A médio e longo prazos a gente tem que investir em política de educação para diversidade, para a gente poder conviver com outras pessoas que são diferentes da gente”, disse a delegada. A polícia analisa as imagens para tentar identificar o agressor. Informações sobre o agressor podem ser feitas pelo disque denúncia, no número 181.
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Bolsonaro defende surra para mudar "filho gayzinho"
Pode processá-lo?
ABGLT pede que partido de Jair Bolsonaro processe o deputado por apologia à surra em “filho gayzinho”
por Redação MundoMais
CURITIBA – O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) Toni Reis enviou um pedido ao presidente nacional do Partido Progressista (PP), o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), para que abra um processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Isso porque o deputado disse em um programa da TV Câmara, no dia 18 de novembro, que "Se o filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro [dos pais] e muda o comportamento dele", disse Bolsonaro. O tema em questão era o Projeto de Lei da Câmara, conhecido como “Lei da Palmada”, que pune pais que batem nos filhos.
A solicitação, enviada na última sexta-feira, pede a instauração de processo junto ao Conselho de Ética Partidária do PP. Nos argumentos, Toni Reis cita o documento das ideologias do PP, intitulado de Manifesto ao Povo Brasileiro. Reis sublinha a contradição do documento ideológico do PP com a postura de Bolsonaro.
“Determinação de contribuir com o País na construção de uma sociedade livre, democrática, justa, pluralista, solidária e participativa, que ressalte o absoluto respeito à dignidade da pessoa humana, ... e afirma o compromisso de orientar sua ação política e parlamentar na sustentação desses princípios", sublinha Reis.
Nos programas de TV – Toni Reis respalda seus argumentos com a exposição de programas de TV, nos quais o deputado Bolsonaro se vangloria ter participado. Inclusive, no seu site, ele anuncia sua participação nesta segunda-feira, 13, no Programa do Ratinho, para “discutir” sobre os vídeos que serão distribuídos nas escolas sobre a diversidade sexual do programa Escola Sem Homofobia, do MEC. Bolsonaro chama o material de "Kit Gay".
Reis cita a participação de Bolsonaro no programa Manhã Maior da Rede TV!. “O Deputado ainda teria afirmado que acha um “absurdo” não ser permitido fazer piadas sobre gays. “Não venham querer se impor, achar que são uma classe a parte, que são privilegiados”, cita Reis. O presidente da ABGLT cita outros depoimentos reacionários do deputado que – ironicamente – faz parte da Comissão dos Direitos Humanos do Congresso.
Quem é Bolsonaro? – Remanescente da linhagem do Regime Militar, o deputado Jair Bolsonaro é paulista nascido em Campinas (SP). Tem formação militar durante o regime de chumbo, quando se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Seu primeiro cargo político foi em 1988, ano da Constituição, quando se elegeu vereador pelo Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Em 1990 foi eleito deputado federal pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB). Depois desse mandando, Bolsonaro foi reeleito por quatro vezes, inclusive nas eleições de 2010 pelo PP.
Na linha da infidelidade partidária, migrou para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no qual passou 2 anos até ser reeleito pelo Partido da Frente Liberal (PFL) em 2005 [hoje Partido dos Democratas (DEM)], de onde saiu no mesmo ano para o Partido Progressista (PP), de Paulo Maluff. Tal partido é pós Aliança Renovadora Nacional (Arena) [do Regime Militar], Partido Democrático Social (PDS), que mudou para Partido da Frente Liberal (PFL) e hoje DEM.
Saudosista do Regime Militar – Além disso, ele conseguiu eleger a ex-mulher e o filho mais velho na política. Este último, por três mandatos. Como se vê, Bolsonaro é um saudosista do Regime Militar, que se debate diante da modernidade. Porém, como cantou Cazuza, “eu vejo o futuro repetir o passado”... Ele quer os holofotes da mídia para 2011 e será pelo viés reacionário da homofobia. Um marqueteiro dos infernos! Veja os vídeos das falas de Bolsonaro e o ofício de Toni Reis clicando AQUI.
clic no link abaixo para ver video
http://www.youtube.com/watch?v=JZtaYvzzeTQ&feature=player_embedded
ABGLT pede que partido de Jair Bolsonaro processe o deputado por apologia à surra em “filho gayzinho”
por Redação MundoMais
CURITIBA – O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) Toni Reis enviou um pedido ao presidente nacional do Partido Progressista (PP), o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), para que abra um processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Isso porque o deputado disse em um programa da TV Câmara, no dia 18 de novembro, que "Se o filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro [dos pais] e muda o comportamento dele", disse Bolsonaro. O tema em questão era o Projeto de Lei da Câmara, conhecido como “Lei da Palmada”, que pune pais que batem nos filhos.
A solicitação, enviada na última sexta-feira, pede a instauração de processo junto ao Conselho de Ética Partidária do PP. Nos argumentos, Toni Reis cita o documento das ideologias do PP, intitulado de Manifesto ao Povo Brasileiro. Reis sublinha a contradição do documento ideológico do PP com a postura de Bolsonaro.
“Determinação de contribuir com o País na construção de uma sociedade livre, democrática, justa, pluralista, solidária e participativa, que ressalte o absoluto respeito à dignidade da pessoa humana, ... e afirma o compromisso de orientar sua ação política e parlamentar na sustentação desses princípios", sublinha Reis.
Nos programas de TV – Toni Reis respalda seus argumentos com a exposição de programas de TV, nos quais o deputado Bolsonaro se vangloria ter participado. Inclusive, no seu site, ele anuncia sua participação nesta segunda-feira, 13, no Programa do Ratinho, para “discutir” sobre os vídeos que serão distribuídos nas escolas sobre a diversidade sexual do programa Escola Sem Homofobia, do MEC. Bolsonaro chama o material de "Kit Gay".
Reis cita a participação de Bolsonaro no programa Manhã Maior da Rede TV!. “O Deputado ainda teria afirmado que acha um “absurdo” não ser permitido fazer piadas sobre gays. “Não venham querer se impor, achar que são uma classe a parte, que são privilegiados”, cita Reis. O presidente da ABGLT cita outros depoimentos reacionários do deputado que – ironicamente – faz parte da Comissão dos Direitos Humanos do Congresso.
Quem é Bolsonaro? – Remanescente da linhagem do Regime Militar, o deputado Jair Bolsonaro é paulista nascido em Campinas (SP). Tem formação militar durante o regime de chumbo, quando se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Seu primeiro cargo político foi em 1988, ano da Constituição, quando se elegeu vereador pelo Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Em 1990 foi eleito deputado federal pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB). Depois desse mandando, Bolsonaro foi reeleito por quatro vezes, inclusive nas eleições de 2010 pelo PP.
Na linha da infidelidade partidária, migrou para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no qual passou 2 anos até ser reeleito pelo Partido da Frente Liberal (PFL) em 2005 [hoje Partido dos Democratas (DEM)], de onde saiu no mesmo ano para o Partido Progressista (PP), de Paulo Maluff. Tal partido é pós Aliança Renovadora Nacional (Arena) [do Regime Militar], Partido Democrático Social (PDS), que mudou para Partido da Frente Liberal (PFL) e hoje DEM.
Saudosista do Regime Militar – Além disso, ele conseguiu eleger a ex-mulher e o filho mais velho na política. Este último, por três mandatos. Como se vê, Bolsonaro é um saudosista do Regime Militar, que se debate diante da modernidade. Porém, como cantou Cazuza, “eu vejo o futuro repetir o passado”... Ele quer os holofotes da mídia para 2011 e será pelo viés reacionário da homofobia. Um marqueteiro dos infernos! Veja os vídeos das falas de Bolsonaro e o ofício de Toni Reis clicando AQUI.
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Marta Suplicy critica Parada Gay em entrevista
Marta Suplicy acha que a Parada Gay virou festa
A senadora eleita pelo PT paulista Marta Suplicy, criticou as Paradas Gays em entrevista concedida pela Folha de São Paulo e publicada nesta quinta-feira, 9.
Quando perguntada sobre sua avaliação em relação aos ataques homofóbicos ocorridos recentemente em São Paulo, Marta respondeu: “Nós estamos vivendo um enorme retrocesso na questão dos direitos dos homossexuais. O meu projeto sobre a união civil data de 15 anos atrás. Nós caminhamos enormemente na área jurídica, com grandes avanços que vão desde o reconhecimento da união à adoção de crianças, e uma paralisação absoluta no Congresso. Nem discussão tivemos nesses últimos anos. Quando você tem uma sociedade paralisada nessas discussões você tem uma manifestação mais explícita da homofobia”.
Logo em seguida ela diz que prefere discutir leis que Parada Gays: “mesmo que tenhamos hoje paradas gays importantes, elas acabam se transformando em paradas festivas, e não em reconhecimento de direitos. Como estamos hoje, se eu fosse obrigada a escolher, preferia não
ter parada gay e ter toda essa questão votada de forma positiva no Congresso, porque na verdade o que almejamos são os direitos civis. A parada gay serviu para dar um espaço na mídia, mas não serviu para a transformação que precisa ser feita no país”.
Ela termina comparando o Brasil à Argentina: “para você ter uma ideia, quando o meu projeto sobre a união civil gay foi apresentado, a Argentina era um país homofóbico quase. Hoje ela tem uma lei extremamente avançada e Buenos Aires é "friendly city" para gays. E nós aqui de "friendly city" temos espancamento na Avenida Paulista. Essa é a diferença.”
A repórter então pergunta se ela é a favor da lei de criminalização da homofobia. Marta responde de forma objetiva: “Sim.”
http://mixbrasil.uol.com.br/pride/politica/marta-suplicy-critica-parada-gay-em-entrevista.html
Divulgação
Marta acha que as Parada viraram festas
Quando perguntada sobre sua avaliação em relação aos ataques homofóbicos ocorridos recentemente em São Paulo, Marta respondeu: “Nós estamos vivendo um enorme retrocesso na questão dos direitos dos homossexuais. O meu projeto sobre a união civil data de 15 anos atrás. Nós caminhamos enormemente na área jurídica, com grandes avanços que vão desde o reconhecimento da união à adoção de crianças, e uma paralisação absoluta no Congresso. Nem discussão tivemos nesses últimos anos. Quando você tem uma sociedade paralisada nessas discussões você tem uma manifestação mais explícita da homofobia”.
Logo em seguida ela diz que prefere discutir leis que Parada Gays: “mesmo que tenhamos hoje paradas gays importantes, elas acabam se transformando em paradas festivas, e não em reconhecimento de direitos. Como estamos hoje, se eu fosse obrigada a escolher, preferia não
ter parada gay e ter toda essa questão votada de forma positiva no Congresso, porque na verdade o que almejamos são os direitos civis. A parada gay serviu para dar um espaço na mídia, mas não serviu para a transformação que precisa ser feita no país”.
Ela termina comparando o Brasil à Argentina: “para você ter uma ideia, quando o meu projeto sobre a união civil gay foi apresentado, a Argentina era um país homofóbico quase. Hoje ela tem uma lei extremamente avançada e Buenos Aires é "friendly city" para gays. E nós aqui de "friendly city" temos espancamento na Avenida Paulista. Essa é a diferença.”
A repórter então pergunta se ela é a favor da lei de criminalização da homofobia. Marta responde de forma objetiva: “Sim.”
http://mixbrasil.uol.com.br/pride/politica/marta-suplicy-critica-parada-gay-em-entrevista.html
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Texto homofóbico foi usado em uma prova de Metodologia da pesquisa em uma faculdade de Teresina ( confira o texto logo em baixo)
Faculdade: FAR
Curso: Servi90 Social
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica.
3a Avaliacao: 2° Perlodo/2010
Professor. Raimundo Leoncio Ferraz Fortes
UNIAO CIVIL ENTRE HOMOSSEXUAIS
Assistimos a pouco tempo na novela da Rede Globo (Paginas da Vida) uma historia no qual se mostra a "vida conjugal' entre homossexuais, inclusive havendo a pretensão dos mesmos adotarem filhos. Ao mesmo tempo, existe um projeto na Câmara dos Deputados em tramitação ja ha algum tempo para ser votado, visando legitimar juridicamente o "vinculo conjugal,", que garantiria para os homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais.
Diante desta possibilidade de institucionalização do casamento para casais homossexuais, é importante colocarmos a grande responsabilidade dos deputados federais na tomada de decisões em relação ao objetivo de tal projeto. Em razão disto, é que nossos representantes, devem nesta decisão fundamentar-se na ética - que é a fonte do direito- e não simplesmente deixar-se conduzir pelos sentimentos em relação a essa causa, ou a situação de discriminação do qual são vítimas esse grupo social que merece respeito. Em razão disso se faz necessário uma reflexão.
Sendo a vida conjugal uma forma de vivenciar a sexualidade a um nível de maior intimidade afetiva e física, incluindo uma de suas dimensões, que e a genitalidade - capacidade de utilização dos orgãos sexuais - não se pode deixar de reconhecer que no casamento, o aspecto <Skiyp, que e a manifestação de amor entre
um homem e uma mulher, e o que possibilita a concretização de outro aspecto - nao menos importante - que e a procriação: a geracão de filhos para educa-los.Contudo em se tratando da "vida conjugal" entre os homossexuais,constata-se, que, embora o aspecto o unitivo se faca presente entre eles, não se realiza o aspecto procreativo já que este, decorre da união entre um homem e uma
mulher e não entre duas pessoas do mesmo sexo. Por isso, essa pretensão entre os homossexuais não tem sentido, não devendo, portanto ser reconhecido juridicamente.
Deve-se considerar também, que a própria "relação sexual" que se
estabelece entre os homossexuais contraria a ordem das coisas relativas a sexualidade e genitalidade humana. Sendo o anus um órgão não receptor, como a vagina, mas expelidor de excrementos , não existem mecanismos facilitadores deste tipo de relação, pois não ha nenhuma substancia liquida, como no orgao feminino, que
possibilite uma relação satisfatória.Também, por ser uma relação cuja posição não é face a face, mas ao contrario, no mais puro estilo animal, não tem como se expressar o amor de uma pessoa pela outra, ja que esta posição revela mais uma instrumentalização do outro, a mera busca do prazer.
Curso: Servi90 Social
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica.
3a Avaliacao: 2° Perlodo/2010
Professor. Raimundo Leoncio Ferraz Fortes
UNIAO CIVIL ENTRE HOMOSSEXUAIS
Assistimos a pouco tempo na novela da Rede Globo (Paginas da Vida) uma historia no qual se mostra a "vida conjugal' entre homossexuais, inclusive havendo a pretensão dos mesmos adotarem filhos. Ao mesmo tempo, existe um projeto na Câmara dos Deputados em tramitação ja ha algum tempo para ser votado, visando legitimar juridicamente o "vinculo conjugal,", que garantiria para os homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais.
Diante desta possibilidade de institucionalização do casamento para casais homossexuais, é importante colocarmos a grande responsabilidade dos deputados federais na tomada de decisões em relação ao objetivo de tal projeto. Em razão disto, é que nossos representantes, devem nesta decisão fundamentar-se na ética - que é a fonte do direito- e não simplesmente deixar-se conduzir pelos sentimentos em relação a essa causa, ou a situação de discriminação do qual são vítimas esse grupo social que merece respeito. Em razão disso se faz necessário uma reflexão.
Sendo a vida conjugal uma forma de vivenciar a sexualidade a um nível de maior intimidade afetiva e física, incluindo uma de suas dimensões, que e a genitalidade - capacidade de utilização dos orgãos sexuais - não se pode deixar de reconhecer que no casamento, o aspecto <Skiyp, que e a manifestação de amor entre
um homem e uma mulher, e o que possibilita a concretização de outro aspecto - nao menos importante - que e a procriação: a geracão de filhos para educa-los.Contudo em se tratando da "vida conjugal" entre os homossexuais,constata-se, que, embora o aspecto o unitivo se faca presente entre eles, não se realiza o aspecto procreativo já que este, decorre da união entre um homem e uma
mulher e não entre duas pessoas do mesmo sexo. Por isso, essa pretensão entre os homossexuais não tem sentido, não devendo, portanto ser reconhecido juridicamente.
Deve-se considerar também, que a própria "relação sexual" que se
estabelece entre os homossexuais contraria a ordem das coisas relativas a sexualidade e genitalidade humana. Sendo o anus um órgão não receptor, como a vagina, mas expelidor de excrementos , não existem mecanismos facilitadores deste tipo de relação, pois não ha nenhuma substancia liquida, como no orgao feminino, que
possibilite uma relação satisfatória.Também, por ser uma relação cuja posição não é face a face, mas ao contrario, no mais puro estilo animal, não tem como se expressar o amor de uma pessoa pela outra, ja que esta posição revela mais uma instrumentalização do outro, a mera busca do prazer.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Time do Rio Grande do Norte tem goleiro Homossexual assumido
Jamerson Michel da Costa, de camisa azul
A equipe do Palmeira, time de futebol do interior potiguar, tem um atleta assumidamente Gay. Jamerson Michel da Costa, o Messi, é goleiro no clube de Goianinha, cidade a 54 quilômetros de Natal.
Por meio da assessoria do Palmeira, Messi disse estar muito bem resolvido com sua orientação sexual e que não se ofende com as eventuais brincadeiras que ouve. "Não sinto preconceito de ninguém e nunca escondi que sou Homossexual", garante.
Por meio da assessoria do Palmeira, Messi disse estar muito bem resolvido com sua orientação sexual e que não se ofende com as eventuais brincadeiras que ouve. "Não sinto preconceito de ninguém e nunca escondi que sou Homossexual", garante.
Messi mora em uma casa mantida pelo Palmeira, onde vivem também outros jogadores: o meia Jozicley e os zagueiros Pedro Pancada e Zig Zig. Este último garante que Messi não fica dando em cima dos jogadores héteros. "Nunca o vi querendo ver jogador pelado. A gente sabe que ele tem o namorado dele", diz Zig Zig.
De acordo com Cláudio José Freire, presidente do Palmeira, Messi é o atual xodó da torcida.
Menino de 5 anos se monta de Daphne do Scooby-Doo e mãe aprova
Boo vestido de Daphne
O menino americano Boo, de 5 anos, resolveu se fantasiar de Daphne, uma personagem da turma do Scooby-Doo, clássico dos desenhos animados.
O evento aconteceu nos EUA. O garoto é fã do desenho e pediu à mãe para se fantasiar como Daphne, e assim compareceu à festa de Halloween de sua pré-escola católica. A mãe do menino descobriu que os coleguinhas do filho não se incomodaram, e sim os pais deles.
A mãe de Boo escreve para um blog e contou mais sobre o caso. Ela afirma que o filho passa bastante tempo com mulheres e nada mais natural do que querer se vestir como uma. Mas as mães das crianças da escola não pensam assim.
Segundo escreveu no blog, uma das mães criticou a decisão, dizendo que Boo não deveria ter sido autorizado a se vestir daquela forma, e que seria ridicularizado na escola. "Minha resposta a isso: as únicas pessoas que parecem ter um problema com isso são as mães", escreveu a mãe de Boo.
E escreveu mais: "Se você acha que permitir meu filho a ser um personagem feminino no Halloween vai fazer dele um Gay, você é idiota. Primeiro, que ideia ridícula. Segundo, se meu filho é Gay, OK. Vou amá-lo do mesmo jeito. Terceiro, não estou preocupada se o seu filho vai crescer e se tornar um ninja, então me deixa".
Arrasou, mãe do Boo.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Pai de agressor da Paulista diz que filho se arrependeu
Pai de adolescente que agrediu jovem na Paulista diz que filho se arrependeu
O pai de um dos menores que agrediram três rapazes na Avenida Paulista no dia 14 de novembro disse que seu filho se arrependeu.
Ele falou ao jornal Folha de S. Paulo que o filho sempre conviveu com amigos homossexuais e que não foi educado de forma intolerante. “Meu filho não é homofóbico. Sou do meio artístico, meus filhos foram criados com homossexuais dentro da minha casa. Vários amigos gays me ligaram e disseram que, se precisar, depõem a favor dele.” O “Pai” é diretor e ator de teatro.
O pai ainda disse que entregar o filho para ser detido na Fundação Casa (onde aguarda julgamento) foi mais doloroso do que ter passado por uma dolorosa doença.
Mônica Bergamo: casal de homossexuais processa doceria Ofner por homofobia
Um casal de homossexuais está processando a Ofner, uma das principais redes de docerias de São Paulo, por homofobia praticada por seus funcionários. A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada na edição desta segunda-feira da Folha (a íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
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Ao se abraçar, o casal teria sido repreendido por um segurança da empresa, que teria dito que 'isso aqui é lugar de família' e que 'dois homens se pegando é coisa de bicha'.
O porta-voz da Ofner disse que essa não é a atitude da empresa e que a rede orienta os funcionários a não questionar qualquer comportamento dos clientes.
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Ao se abraçar, o casal teria sido repreendido por um segurança da empresa, que teria dito que 'isso aqui é lugar de família' e que 'dois homens se pegando é coisa de bicha'.
O porta-voz da Ofner disse que essa não é a atitude da empresa e que a rede orienta os funcionários a não questionar qualquer comportamento dos clientes.
Último dos quatro menores agressores de homossexuais na AV. Paulista se apresenta à Fundação Casa
O último dos agressores
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – A Polícia Civil de São Paulo pediu ajuda à Polícia Federal (PF) para ajudar na procura do último dos quatro adolescentes que agrediram dois homossexuais na Av. Paulista, um guardador de carros na Av. Brigadeiro Luiz Antônio e um estudante em uma boate no bairro de Moema no último dia 14.
O último menor de 16 anos, que deveria ter comparecido à Fundação Casa [antiga Febem], conforme determinação da Vara da Infância e Juventude, na última quarta-feira, 24, só se apresentou na tarde desta segunda-feira, 29.
Um dos menores se apresentou à Fundação Casa na quinta-feira, 25, e dois deles no dia seguinte. Conforme a Polícia Civil de São Paulo, havia a suspeita de que o último menor de idade tivesse saído do país. Por isso, pediu a ajuda da PF.
A Polícia também pediu a prisão preventiva de Jonathan Lauton Domingues, 19, mas ainda aguarda o julgamento da solicitação por parte de Tribunal de Justiça (TJ-SP). Todos eles vão responder pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal e formação de quadrilha.
Filho do mafioso – O último menor a se entregar é G.M., 16, filho do mafioso italiano Carlos Massetti, 50, cujo nome de registro é Leonardo Badalamenti e de Soraia Costa, 37, que defendeu o filho dizendo que as agressões se tratavam de “coisa infantil”. Os quatro menores infratores deverão cumprir medidas sócio-educativas por um período de 45 dias na Fundação Casa e, depois de julgados, cumprir pena alternativa. Na quinta-feira, 09, o juiz dará a sentença dos quatro menores infratores. Caso recebam a pena máxima de condenação, ficarão por um período de 3 anos na Fundação Casa.
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – A Polícia Civil de São Paulo pediu ajuda à Polícia Federal (PF) para ajudar na procura do último dos quatro adolescentes que agrediram dois homossexuais na Av. Paulista, um guardador de carros na Av. Brigadeiro Luiz Antônio e um estudante em uma boate no bairro de Moema no último dia 14.
O último menor de 16 anos, que deveria ter comparecido à Fundação Casa [antiga Febem], conforme determinação da Vara da Infância e Juventude, na última quarta-feira, 24, só se apresentou na tarde desta segunda-feira, 29.
Um dos menores se apresentou à Fundação Casa na quinta-feira, 25, e dois deles no dia seguinte. Conforme a Polícia Civil de São Paulo, havia a suspeita de que o último menor de idade tivesse saído do país. Por isso, pediu a ajuda da PF.
A Polícia também pediu a prisão preventiva de Jonathan Lauton Domingues, 19, mas ainda aguarda o julgamento da solicitação por parte de Tribunal de Justiça (TJ-SP). Todos eles vão responder pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal e formação de quadrilha.
Filho do mafioso – O último menor a se entregar é G.M., 16, filho do mafioso italiano Carlos Massetti, 50, cujo nome de registro é Leonardo Badalamenti e de Soraia Costa, 37, que defendeu o filho dizendo que as agressões se tratavam de “coisa infantil”. Os quatro menores infratores deverão cumprir medidas sócio-educativas por um período de 45 dias na Fundação Casa e, depois de julgados, cumprir pena alternativa. Na quinta-feira, 09, o juiz dará a sentença dos quatro menores infratores. Caso recebam a pena máxima de condenação, ficarão por um período de 3 anos na Fundação Casa.
O primeiro-ministro do Quênia Raila Odinga diz que homossexuais serão presos no país, caso descobertos
Negra homofobia
por Redação MundoMais
QUÊNIA – O primeiro-ministro do Quênia Raila Odinga disse em seu comício para a população da capital Nairóbi que gays e lésbicas serão presos, caso sejam descobertos. Segundo ele, “este tipo de comportamento” [homossexualidade] não será tolerado.
“Qualquer homem que seja descoberto a ter relações com outro homem merece ser preso e será. Incluindo as mulheres que tenham relações com outras mulheres serão presas”, vociferou Odinga.
O primeiro-ministro exortou os presentes se referindo à Constituição do país. Disse que a carta magna previa o casamento apenas entre homem e mulher. Ainda por cima, ele disse não haver necessidade de um homem se relacionar com outro e uma mulher se relacionar com outra.
Segundo a Constituição queniana, “todos os adultos têm o direito de casar com alguém do sexo oposto, desde que haja consentimento". Isso porque, segundo Odinga, a população queniana é paritária entre o sexo masculino e o feminino. Resumindo: não falta homem para mulher nem mulher para homem. “Por essa razão a homossexualidade é injustificável”, justificou de forma equivocada.
Oposição – O primeiro-ministro atacou os políticos da oposição de esquerda que dizem que os homossexuais têm direitos iguais naquele país. Ainda assim, por conta de setores mulçumanos e evangélicos, a ministra de Programas Especiais Esther Murugi, que defendia os direitos dos homossexuais no Quênia, foi demitida do posto em outubro.
por Redação MundoMais
QUÊNIA – O primeiro-ministro do Quênia Raila Odinga disse em seu comício para a população da capital Nairóbi que gays e lésbicas serão presos, caso sejam descobertos. Segundo ele, “este tipo de comportamento” [homossexualidade] não será tolerado.
“Qualquer homem que seja descoberto a ter relações com outro homem merece ser preso e será. Incluindo as mulheres que tenham relações com outras mulheres serão presas”, vociferou Odinga.
O primeiro-ministro exortou os presentes se referindo à Constituição do país. Disse que a carta magna previa o casamento apenas entre homem e mulher. Ainda por cima, ele disse não haver necessidade de um homem se relacionar com outro e uma mulher se relacionar com outra.
Segundo a Constituição queniana, “todos os adultos têm o direito de casar com alguém do sexo oposto, desde que haja consentimento". Isso porque, segundo Odinga, a população queniana é paritária entre o sexo masculino e o feminino. Resumindo: não falta homem para mulher nem mulher para homem. “Por essa razão a homossexualidade é injustificável”, justificou de forma equivocada.
Oposição – O primeiro-ministro atacou os políticos da oposição de esquerda que dizem que os homossexuais têm direitos iguais naquele país. Ainda assim, por conta de setores mulçumanos e evangélicos, a ministra de Programas Especiais Esther Murugi, que defendia os direitos dos homossexuais no Quênia, foi demitida do posto em outubro.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Dois dos agressores homofóbicos já se entregaram à Fundação Casa para internação provisória de 45 dias
Só dois
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Dois dos agressores homofóbicos menores de idade já se apresentaram no Departamento de Execução da Vara da Infância e Juventude de São Paulo (Deij) e foram encaminhados para a Fundação Casa [antiga Febem], localizada no bairro do Brás, para cumprimento de internação provisória de 45 dias.
O primeiro deles se apresentou no final da tarde de ontem, 25. O segundo menor infrator só se compareceu ao Deij na manhã desta sexta-feira, 26. Os outros dois menores, até agora [14h20], não se apresentaram.
Como o prazo dado pela promotora Ana Laura Lunardelli, da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, foi encerrado ontem, eles são considerados foragidos. Oficiais de justiça estão à caça deles.
Revogação – Nesta manhã, os advogados dos dois entraram com um pedido de revogação da internação dos menores delinquentes. Eles informaram que já dispõem de um habeas corpus, caso o pedido seja negado pela justiça. Os advogados informam que eles apresentam condições legais de responderem o processo em liberdade.
O delegado da 5ª Delegacia de Polícia, no bairro da Aclimação, informou que ainda nesta sexta-feira, 26, será decretada a prisão preventiva de Jonathan Lauton Rodrigues, 19, único maior de idade entre os cinco amigos. Todos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal e formação de quadrilha.
Recapitulando – As agressões aconteceram no último dia 14. Os cinco brutamontes agrediram um estudante de 19 anos em Moema, um guardador de carros de 18 anos na Av. Brigadeiro Luiz Antonio e dois homossexuais na Av. Paulista. As vítimas foram atacadas com socos, chutes e golpeadas com lâmpadas fluorescentes em bastão no rosto. Todos eles já prestaram depoimentos à polícia, e detalharam os ataques violentos. Outras testemunhas foram ouvidas, comprovando as versões dos depoimentos.
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Dois dos agressores homofóbicos menores de idade já se apresentaram no Departamento de Execução da Vara da Infância e Juventude de São Paulo (Deij) e foram encaminhados para a Fundação Casa [antiga Febem], localizada no bairro do Brás, para cumprimento de internação provisória de 45 dias.
O primeiro deles se apresentou no final da tarde de ontem, 25. O segundo menor infrator só se compareceu ao Deij na manhã desta sexta-feira, 26. Os outros dois menores, até agora [14h20], não se apresentaram.
Como o prazo dado pela promotora Ana Laura Lunardelli, da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, foi encerrado ontem, eles são considerados foragidos. Oficiais de justiça estão à caça deles.
Revogação – Nesta manhã, os advogados dos dois entraram com um pedido de revogação da internação dos menores delinquentes. Eles informaram que já dispõem de um habeas corpus, caso o pedido seja negado pela justiça. Os advogados informam que eles apresentam condições legais de responderem o processo em liberdade.
O delegado da 5ª Delegacia de Polícia, no bairro da Aclimação, informou que ainda nesta sexta-feira, 26, será decretada a prisão preventiva de Jonathan Lauton Rodrigues, 19, único maior de idade entre os cinco amigos. Todos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio, lesão corporal e formação de quadrilha.
Recapitulando – As agressões aconteceram no último dia 14. Os cinco brutamontes agrediram um estudante de 19 anos em Moema, um guardador de carros de 18 anos na Av. Brigadeiro Luiz Antonio e dois homossexuais na Av. Paulista. As vítimas foram atacadas com socos, chutes e golpeadas com lâmpadas fluorescentes em bastão no rosto. Todos eles já prestaram depoimentos à polícia, e detalharam os ataques violentos. Outras testemunhas foram ouvidas, comprovando as versões dos depoimentos.
CARTA ABERTA AO GOVERNADOR WILSON MARTINS
Senhor Governador,
Temos acompanhado com muito interesse as notícias sobre a reforma administrativa do Estado. A nós, também interessa um Estado eficiente, uma máquina sem gorduras e que seja capaz de debelar indicadores sociais negativos de nosso Estado.
E, para nós, a eficiência administrativa de um Estado só é possível com transparência na gestão dos gastos públicos, planejamento estratégico das ações governamentais, enfim, respeito aos princípios da Administração pública, notadamente os da moralidade e da impessoalidade.
Acreditamos ainda que uma máquina estatal eficiente não prescinde de estruturas voltadas para a inclusão de grupos que ao longo de nossa história foram socialmente inferiorizados/discriminados, como é o caso de LGBT, negras/os, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas vivendo com HIV/AIDS.
Com certeza Vossa Excelência sabe que o Piauí é um Estado que tem se notabilizado por ações pioneiras no que diz respeito aos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - LGBT. Na lição do eminente Prof. Dr. Luiz Mott, o "Piauí é o San Francisco do Sertão". Os significativos, (mas ainda insuficientes) avanços são obra da intrepidez de muitos LGBTs que desafinaram o coro dos contentes e ousaram viver o amor de iguais - sem medo e sem culpa.
Agora, Senhor Governador, não há espaços para retrocessos. Um Governo que se arvora de moderno e comprometido com um Piauí melhor não pode cometer o desatino e a estultice de se manter inerte diante da discriminação e da violência homofóbica, ceifadora de vidas e atentória à dignidade da pessoa humana.
Talvez Vossa Excelência desconheça, mas os órgãos existentes hoje na estrutura do Estado, criados com o objetivo de enfrentar e combater a violência homofóbica, estão todos sucateados, sem implementar as ações a que se propunham.
Com um corpo funcional de somente 02 agentes e 01 delegada, a Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos só funciona graças ao empenho e a teimosia de seus servidores. O Centro de Referência LGBT Raimundo Pereira, decididamente, não é referência nenhuma de política pública. E a natimorta Coordenadoria de Direitos Humanos e Juventude tem servido mais para acomodar apadrinhados políticos do que para a articulação de políticas públicas.
Dotar esses órgãos de eficiência administrativa, inclusive com incrementação na verba orçamentária, é um imperativo para qualquer Governo comprometido, de fato, com a construção de um Piauí mais justo e igualitário. Agir diferente é ressuscitar o atraso e desrespeitar os mais comezinhos princípios que norteiam uma sociedade pautada pelos direitos humanos. É também patrocinar homofobia institucional, conduta discriminatória que sujeita o agente público às sanções administrativas previstas na Lei Estadual nº 5431/2004.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Manifesto contra a homofobia em frente a Universidade Presbiteriana Mackenzie
Por THIAGO BRIZOLA
A concentração em frente à Universidade Presbiteriana Mackenzie para um protesto contra o homofobia começou por volta das 16h. Às 17h30, a CET bloqueou parte da rua Itambé e desviou o trânsito para a rua Maranhão, pois as calçadas não comportavam o número de manifestantes.
Manifestantes contra texto do Mackenzie chegam à Paulista; um é detido
Moradores jogam ovos em manifestantes contra texto do chanceler do Mackenzie
Ao som de Cazuza, cerca de 500 pessoas iniciaram um "apitaço". Membros de organizações LGBT e alunos do Mackenzie --contrários ao posicionamento da instituição--, pediam a demissão do chanceler da universidade, Augustus Nicodemus. Foi ele quem redigiu o "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", texto que é contra a aprovação do PL 122, que criminaliza a homofobia no Brasil.
ENTENDA O CASO
O "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia" foi colocado no site da universidade na semana passada, antes das agressões contra de caráter homofóbico ocorridas em São Paulo e outro no Rio-- e já foi tirado do ar. Nele, o chanceler, cargo máximo da universidade, recomenda à comunidade acadêmica a se orientar pelo que pensa a Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da instituição de ensino.
"Os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas", afirma Lopes, antes de dar parênteses ao que diz a igreja.
Na ocasião, a assessoria do Mackenzie afirmou que a universidade "se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação" e "contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição".
No manifesto da igreja, endossado pelo chanceler, a instituição diz que é contra à aprovação da lei "por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia".
Em nota divulgada hoje, a assessoria disse que o Mackenzie respeita o direito de expressão de todos os cidadãos e reconhece o direito de manifestação pacífica.
"Hoje consolidada como uma das instituições de ensino mais conceituadas do país, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que possui cerca de 40 mil alunos e 3 mil funcionários, sempre prezou pelo respeito à diversidade e pelo direito de liberdade de consciência e de expressão religiosa", diz a nota.
Clic aqui para ver o video
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/835644-veja-imagens-de-protesto-contra-a-homofobia-na-frente-do-mackenzie.shtml
A concentração em frente à Universidade Presbiteriana Mackenzie para um protesto contra o homofobia começou por volta das 16h. Às 17h30, a CET bloqueou parte da rua Itambé e desviou o trânsito para a rua Maranhão, pois as calçadas não comportavam o número de manifestantes.
Manifestantes contra texto do Mackenzie chegam à Paulista; um é detido
Moradores jogam ovos em manifestantes contra texto do chanceler do Mackenzie
Ao som de Cazuza, cerca de 500 pessoas iniciaram um "apitaço". Membros de organizações LGBT e alunos do Mackenzie --contrários ao posicionamento da instituição--, pediam a demissão do chanceler da universidade, Augustus Nicodemus. Foi ele quem redigiu o "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", texto que é contra a aprovação do PL 122, que criminaliza a homofobia no Brasil.
ENTENDA O CASO
O "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia" foi colocado no site da universidade na semana passada, antes das agressões contra de caráter homofóbico ocorridas em São Paulo e outro no Rio-- e já foi tirado do ar. Nele, o chanceler, cargo máximo da universidade, recomenda à comunidade acadêmica a se orientar pelo que pensa a Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da instituição de ensino.
"Os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas", afirma Lopes, antes de dar parênteses ao que diz a igreja.
Na ocasião, a assessoria do Mackenzie afirmou que a universidade "se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação" e "contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição".
No manifesto da igreja, endossado pelo chanceler, a instituição diz que é contra à aprovação da lei "por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia".
Em nota divulgada hoje, a assessoria disse que o Mackenzie respeita o direito de expressão de todos os cidadãos e reconhece o direito de manifestação pacífica.
"Hoje consolidada como uma das instituições de ensino mais conceituadas do país, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que possui cerca de 40 mil alunos e 3 mil funcionários, sempre prezou pelo respeito à diversidade e pelo direito de liberdade de consciência e de expressão religiosa", diz a nota.
Clic aqui para ver o video
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/835644-veja-imagens-de-protesto-contra-a-homofobia-na-frente-do-mackenzie.shtml
Advogado do agressor maior de idade dos gays na Av. Paulista diz que cliente não participou do espancamento
Conta outra
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Até às 16h30 desta quarta-feira, 24, os quatro delinquentes menores de idade que agrediram três homossexuais na Av. Paulista no dia 14, não compareceram à Fundação Casa [antiga Febem]. De acordo com a promotora Ana Laura Lunardelli, da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, eles devem cumprir o decreto de internação provisória por 45 dias.
Caso não se apresentem ainda hoje, os adolescentes homofóbicos serão considerados foragidos. Conforme os procedimentos legais, os quatro menores deve comparecer ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, em seguida, serão encaminhados para a Fundação Casa no bairro do Brás, região central de São Paulo.
Defesa nega – Edio Dalla Torre Junior, advogado do agressor Jonathan Lauton Rodrigues, 19, compareceu nesta manhã na 5ª Delegacia de Polícia, no bairro da Aclimação. Ele representou o cliente, que foi intimado a comparecer, nesta quarta-feira, para prestar novo depoimento sobre as agressões após as exibições das imagens divulgadas por circuitos de segurança.
Na estratégia da defesa do advogado, ele “tentou apartar a briga”. “Ele é primário de bons antecedentes, esteve presente na delegacia, deu depoimento e, portanto, não pode ser responsabilizado por essa agressão. Não foi ele o autor. O autor está identificado nas imagens, que é de conhecimento notório”, disse o advogado. Além disso, o advogado desafiou os jornalistas a provar que seu cliente Jonathan agrediu os homossexuais.
Quinta Vítima – Segundo Torre Junior, seu cliente Jonathan nunca se envolveu em outros crimes anteriormente. No entanto, se esqueceu de que a primeira agressão da série de ataques anula sua afirmação. Ontem, 23, um estudante de 19 anos, que não teve o nome revelado, se apresentou à 5ª DP e disse ter sido agredido por um dos cinco agressores, em uma boate no bairro de Moema, às 4h do domingo, 14. Segundo o delegado Renato Felisoni, o jovem foi socorrido no Hospital Nove de Julho com fratura no maxilar. O jovem informou que reconheceu os agressores pelas imagens dos vídeos e também pelos perfis que estes têm no Orkut.
“Eu esbarrei nele sem querer e ele veio para cima de mim. Tenho certeza de que se trata da mesma pessoa que aparece batendo com a lâmpada no outro rapaz. Vi as fotos no site [Orkut] e comparei com as imagens das câmeras de segurança mostradas na televisão”, disse o estudante. O delegado vai pedir as imagens gravadas no circuito de segurança da boate para ver se os cinco delinquentes estavam no local. O estudante de 19 anos está com os dentes deslocados e só pode se alimentar de semiliquidos durante, no mínimo, dois meses.
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Até às 16h30 desta quarta-feira, 24, os quatro delinquentes menores de idade que agrediram três homossexuais na Av. Paulista no dia 14, não compareceram à Fundação Casa [antiga Febem]. De acordo com a promotora Ana Laura Lunardelli, da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, eles devem cumprir o decreto de internação provisória por 45 dias.
Caso não se apresentem ainda hoje, os adolescentes homofóbicos serão considerados foragidos. Conforme os procedimentos legais, os quatro menores deve comparecer ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, em seguida, serão encaminhados para a Fundação Casa no bairro do Brás, região central de São Paulo.
Defesa nega – Edio Dalla Torre Junior, advogado do agressor Jonathan Lauton Rodrigues, 19, compareceu nesta manhã na 5ª Delegacia de Polícia, no bairro da Aclimação. Ele representou o cliente, que foi intimado a comparecer, nesta quarta-feira, para prestar novo depoimento sobre as agressões após as exibições das imagens divulgadas por circuitos de segurança.
Na estratégia da defesa do advogado, ele “tentou apartar a briga”. “Ele é primário de bons antecedentes, esteve presente na delegacia, deu depoimento e, portanto, não pode ser responsabilizado por essa agressão. Não foi ele o autor. O autor está identificado nas imagens, que é de conhecimento notório”, disse o advogado. Além disso, o advogado desafiou os jornalistas a provar que seu cliente Jonathan agrediu os homossexuais.
Quinta Vítima – Segundo Torre Junior, seu cliente Jonathan nunca se envolveu em outros crimes anteriormente. No entanto, se esqueceu de que a primeira agressão da série de ataques anula sua afirmação. Ontem, 23, um estudante de 19 anos, que não teve o nome revelado, se apresentou à 5ª DP e disse ter sido agredido por um dos cinco agressores, em uma boate no bairro de Moema, às 4h do domingo, 14. Segundo o delegado Renato Felisoni, o jovem foi socorrido no Hospital Nove de Julho com fratura no maxilar. O jovem informou que reconheceu os agressores pelas imagens dos vídeos e também pelos perfis que estes têm no Orkut.
“Eu esbarrei nele sem querer e ele veio para cima de mim. Tenho certeza de que se trata da mesma pessoa que aparece batendo com a lâmpada no outro rapaz. Vi as fotos no site [Orkut] e comparei com as imagens das câmeras de segurança mostradas na televisão”, disse o estudante. O delegado vai pedir as imagens gravadas no circuito de segurança da boate para ver se os cinco delinquentes estavam no local. O estudante de 19 anos está com os dentes deslocados e só pode se alimentar de semiliquidos durante, no mínimo, dois meses.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Deputado carioca diz que ter filho gay é falta de “porrada”
Os deputados Jair Bolsonaro e Paulo Henrique Lustosa (PMDB/CE), presidente da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, discutiam sobre a Lei da Palmada, quando Bolsonaro afirmou: “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem”.
Após exibição de nova imagem da agressão dos jovens homofóbicos, justiça determina internação por 45 dias
Homofóbicos no cárcere
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Novas imagens divulgadas nesta terça-feira, 23, mostram as agressões dos cinco jovens homofóbicos na Av. Paulista ocorridas no último dia 14. O vídeo, gravado por uma câmera de segurança, mostra uma das quatro vítimas dos agressores sendo barbaramente espancada próximo à estação Brigadeiro do Metrô, às 6h20.
Após a divulgação da nova gravação, a promotora Ana Laura Lunardelli, da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, decretou a internação provisória dos quatro delinquentes entre 16 e 17 anos na Fundação Casa [antiga Febem].
Os adolescentes deverão comparecer à fundação na manhã desta quarta-feira, 24, mas não foi divulgada a unidade na qual eles ficarão internados. A decisão da Vara foi feita a partir do pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
De acordo com a decisão, eles ficarão em regime de internato pelo período de 45 dias. Depois disso, a justiça decidirá qual medida educativa será aplicada aos delinquentes juvenis e homofóbicos como punição. O advogado de um dos agressores informou que vai recorrer da decisão, pois seus clientes cumprem todos os requisitos para responderem o processo em liberdade.
Mudança de crime – A priori, eles seriam indiciados por lesão corporal gravíssima, mas após as imagens divulgadas hoje e no último dia 18, eles vão responder pelo crime de tentativa de homicídio, lesão corporal e roubo. Este último crime contra o lavador de carros Gilberto Felipe Andrade, 18, que também foi agredido até desmaiar. Além de responder por estes crimes, o agressor maior de idade, Jonathan Lauton Rodrigues, 19, vai responder pelo crime de formação de quadrilha.
Nesta terça-feira, ele foi procurado pela polícia, mas não foi encontrado. Seu pai informou que Jonathan estava em um sítio e se apresentará na delegacia nesta quarta-feira. O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia, no bairro da Aclimação, que pretende interrogar Jonathan novamente para que ele explique a versão que deu na delegacia, que se contradiz com o flagrante das imagens. O delegado Renato Felisoni informou que encaminhará o inquérito ao MP-SP na sexta-feira, 26.
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1830
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Novas imagens divulgadas nesta terça-feira, 23, mostram as agressões dos cinco jovens homofóbicos na Av. Paulista ocorridas no último dia 14. O vídeo, gravado por uma câmera de segurança, mostra uma das quatro vítimas dos agressores sendo barbaramente espancada próximo à estação Brigadeiro do Metrô, às 6h20.
Após a divulgação da nova gravação, a promotora Ana Laura Lunardelli, da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, decretou a internação provisória dos quatro delinquentes entre 16 e 17 anos na Fundação Casa [antiga Febem].
Os adolescentes deverão comparecer à fundação na manhã desta quarta-feira, 24, mas não foi divulgada a unidade na qual eles ficarão internados. A decisão da Vara foi feita a partir do pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
De acordo com a decisão, eles ficarão em regime de internato pelo período de 45 dias. Depois disso, a justiça decidirá qual medida educativa será aplicada aos delinquentes juvenis e homofóbicos como punição. O advogado de um dos agressores informou que vai recorrer da decisão, pois seus clientes cumprem todos os requisitos para responderem o processo em liberdade.
Mudança de crime – A priori, eles seriam indiciados por lesão corporal gravíssima, mas após as imagens divulgadas hoje e no último dia 18, eles vão responder pelo crime de tentativa de homicídio, lesão corporal e roubo. Este último crime contra o lavador de carros Gilberto Felipe Andrade, 18, que também foi agredido até desmaiar. Além de responder por estes crimes, o agressor maior de idade, Jonathan Lauton Rodrigues, 19, vai responder pelo crime de formação de quadrilha.
Nesta terça-feira, ele foi procurado pela polícia, mas não foi encontrado. Seu pai informou que Jonathan estava em um sítio e se apresentará na delegacia nesta quarta-feira. O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia, no bairro da Aclimação, que pretende interrogar Jonathan novamente para que ele explique a versão que deu na delegacia, que se contradiz com o flagrante das imagens. O delegado Renato Felisoni informou que encaminhará o inquérito ao MP-SP na sexta-feira, 26.
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1830
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Manifestação contra ataques de jovens homofóbicos reuniu cerca de 500 pessoas na Avenida Paulista
Protesto na Paulista
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1825
por Valmir Costa
Clic na foto para ver mas fotos
SÃO PAULO – A manifestação de protesto contra os ataques homofóbicos de cinco jovens a três gays na Av. Paulista, no último dia 14, reuniu cerca de 500 pessoas na tarde de ontem, 21.
Marcada para começar às 15h, a manifestação saiu do vão do Masp rumo ao número 777 da Av. Paulista, local onde o estudante Luis Alberto, 23, foi agredido no rosto com lâmpadas florescentes.
O ativista Beto de Jesus, do Instituto Edson Néris (IEN), iniciou a série de discursos. O militante criticou a bancada evangélica do Congresso Nacional que se opõe à aprovação do Projeto de Lei da Câmara – 122/06 (PLC-122/06), que criminaliza a homofobia no Brasil.
Beto de Jesus lembrou também que os ataques partiram de jovens da classe média paulistana. Também estavam presentes o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP) e o recém-eleito deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Em relação aos ataques homofóbicos, Wyllys lembrou que eles fazem parte do cotidiano dos LGBT. Segundo ele, isso se deve por conta da maior visibilidade dos homossexuais. “Vamos continuar e ocupar lugares, cada vez mais, de poder, pois eles querem nos empurrar para o gueto", disse.
Passeata – Às 15h, a passeata saiu com várias pessoas com cartazes e apitos, além das bandeiras do Brasil e do arco-íris. Um carro da Polícia Militar deu apoio à manifestação, colocando os manifestantes em uma faixa da avenida. Muitos carros buzinavam em apoio ao protesto. Já em frente ao prédio nº 777, o deputado Ivan Valente discursou, assim como outras lideranças do movimento LGBT.
“Devemos lutar em nome da liberdade de escolha e contra essa onda ofensiva conservadora”, disse Valente. Dimitri Sales, da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, prometeu que o estado vai acompanhar as investigações e punir os infratores de acordo com a lei estadual 10.048, que pune crimes de homofobia em São Paulo.
Segundo o representante do Fórum Paulista LGBT Lula Ramires, os LGBT devem ocupar mais o espaço público para se manifestar contra a homofobia. “A gente tem que estar na Paulista mais vezes ao ano. Essa luta contra a homofobia é do cotidiano”, disse. Por volta das 16h50, Irina Bacci, do Coletivo de Feministas Lésbicas (CFL), usou um megafone para agradecer o ato generoso dos seguranças do edifício 777, que socorreram o estudante Luis Alberto. Após os discursos, o público presente cantou o Hino Nacional. Os homossexuais agredidos não compareceram à manifestação.
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1825
por Valmir Costa
Clic na foto para ver mas fotos
SÃO PAULO – A manifestação de protesto contra os ataques homofóbicos de cinco jovens a três gays na Av. Paulista, no último dia 14, reuniu cerca de 500 pessoas na tarde de ontem, 21.
Marcada para começar às 15h, a manifestação saiu do vão do Masp rumo ao número 777 da Av. Paulista, local onde o estudante Luis Alberto, 23, foi agredido no rosto com lâmpadas florescentes.
O ativista Beto de Jesus, do Instituto Edson Néris (IEN), iniciou a série de discursos. O militante criticou a bancada evangélica do Congresso Nacional que se opõe à aprovação do Projeto de Lei da Câmara – 122/06 (PLC-122/06), que criminaliza a homofobia no Brasil.
Beto de Jesus lembrou também que os ataques partiram de jovens da classe média paulistana. Também estavam presentes o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP) e o recém-eleito deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Em relação aos ataques homofóbicos, Wyllys lembrou que eles fazem parte do cotidiano dos LGBT. Segundo ele, isso se deve por conta da maior visibilidade dos homossexuais. “Vamos continuar e ocupar lugares, cada vez mais, de poder, pois eles querem nos empurrar para o gueto", disse.
Passeata – Às 15h, a passeata saiu com várias pessoas com cartazes e apitos, além das bandeiras do Brasil e do arco-íris. Um carro da Polícia Militar deu apoio à manifestação, colocando os manifestantes em uma faixa da avenida. Muitos carros buzinavam em apoio ao protesto. Já em frente ao prédio nº 777, o deputado Ivan Valente discursou, assim como outras lideranças do movimento LGBT.
“Devemos lutar em nome da liberdade de escolha e contra essa onda ofensiva conservadora”, disse Valente. Dimitri Sales, da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, prometeu que o estado vai acompanhar as investigações e punir os infratores de acordo com a lei estadual 10.048, que pune crimes de homofobia em São Paulo.
Segundo o representante do Fórum Paulista LGBT Lula Ramires, os LGBT devem ocupar mais o espaço público para se manifestar contra a homofobia. “A gente tem que estar na Paulista mais vezes ao ano. Essa luta contra a homofobia é do cotidiano”, disse. Por volta das 16h50, Irina Bacci, do Coletivo de Feministas Lésbicas (CFL), usou um megafone para agradecer o ato generoso dos seguranças do edifício 777, que socorreram o estudante Luis Alberto. Após os discursos, o público presente cantou o Hino Nacional. Os homossexuais agredidos não compareceram à manifestação.
Congresso Nacional realiza Seminário sobre Assassinatos de LGBT na próxima quarta-feira, 24
Assassinatos de LGBT
por Redação MundoMais
BRASÍLIA – Na próxima quarta-feira, 24, o Congresso Nacional vai discutir o Projeto de Lei da Câmara – 122/06 (PLC-122/06), que prevê a criminalização da homofobia no país, no Seminário sobre Assassinatos de LGBT, das 13h30 às 17h, na sala da Comissão dos Direitos Humanos e das Minorias.
Participam dos debates os deputados Iriny Lopes, Paulo Pimenta e Iran Barbosa, o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e Ricardo Balestreri, da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Além dos nomes governamentais, representantes LGBT também vão participar, como Yone Lindgren, da Coordenação Política Nacional da Articulação Brasileira de Lésbicas, Toni Reis e Keila Simpson, respectivamente presidente e vice-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT)
O seminário vem à baila depois dos ataques de jovens homofóbicos em São Paulo e do sargento que deu um tiro em um jovem gay no Rio de Janeiro, na última semana, com forte cobertura na grande mídia.
Confira a programação:
14h – Abertura
14h30
Aumento dos Assassinatos praticados contra a população LGBT
(Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, coordenador da pesquisa Crimes Homofóbicos no Brasil: Panorama e Erradicação de Assassinatos e Violência Contra LGBT)
Érico Nascimento, pesquisador do Núcleo de Estudos da Sexualidade da Universidade do Estado da Bahia (Uneb)
Cláudio Nascimento, Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo do Estado do Rio de Janeiro. “Violência contra LGBT no Rio de Janeiro - Relatório de 01 ano de homofobia como motivação de crimes nos Registros de Ocorrências Policiais do Rio”
Luiz Mott, antropólogo, historiador, pesquisador, professor emérito do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), fundador do Grupo Gay da Bahia e autor do livro Violação dos Direitos Humanos e Assassinatos de Homossexuais no Brasil
16h30
Debate
17h
Encerramento
por Redação MundoMais
BRASÍLIA – Na próxima quarta-feira, 24, o Congresso Nacional vai discutir o Projeto de Lei da Câmara – 122/06 (PLC-122/06), que prevê a criminalização da homofobia no país, no Seminário sobre Assassinatos de LGBT, das 13h30 às 17h, na sala da Comissão dos Direitos Humanos e das Minorias.
Participam dos debates os deputados Iriny Lopes, Paulo Pimenta e Iran Barbosa, o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e Ricardo Balestreri, da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Além dos nomes governamentais, representantes LGBT também vão participar, como Yone Lindgren, da Coordenação Política Nacional da Articulação Brasileira de Lésbicas, Toni Reis e Keila Simpson, respectivamente presidente e vice-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT)
O seminário vem à baila depois dos ataques de jovens homofóbicos em São Paulo e do sargento que deu um tiro em um jovem gay no Rio de Janeiro, na última semana, com forte cobertura na grande mídia.
Confira a programação:
14h – Abertura
14h30
Aumento dos Assassinatos praticados contra a população LGBT
(Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, coordenador da pesquisa Crimes Homofóbicos no Brasil: Panorama e Erradicação de Assassinatos e Violência Contra LGBT)
Érico Nascimento, pesquisador do Núcleo de Estudos da Sexualidade da Universidade do Estado da Bahia (Uneb)
Cláudio Nascimento, Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo do Estado do Rio de Janeiro. “Violência contra LGBT no Rio de Janeiro - Relatório de 01 ano de homofobia como motivação de crimes nos Registros de Ocorrências Policiais do Rio”
Luiz Mott, antropólogo, historiador, pesquisador, professor emérito do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), fundador do Grupo Gay da Bahia e autor do livro Violação dos Direitos Humanos e Assassinatos de Homossexuais no Brasil
16h30
Debate
17h
Encerramento
Sargento que atirou em gay após a Parada LGBT do Rio de Janeiro será indiciado por tentativa de homicídio
Indiciamento militar
por Redação MundoMais
RIO DE JANEIRO – A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai indiciar o terceiro sargento Ivanildo Ulisses Gervásio, 37, por tentativa de homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima. O militar foi quem agrediu e atirou no estudante Douglas Igor Marques Luiz, 19, na Praça Garota de Ipanema, no Arpoador, após a 15ª Parada do Orgulho LGBT do Rio, no domingo, 14.
Ivanildo confessou ter efetuado os disparos e foi reconhecido pela vítima e as demais testemunhas na tarde de ontem, 19. Os outros dois militares envolvidos responderão pelo crime de agressão pelo processo militar.
Segundo o delegado da 14ª Delegacia de Polícia Civil do Leblon Fernando Veloso, o processo deve ser julgado em 30 dias, pois ainda é necessário esperar o final do Inquérito Policial Militar (IPM) do Forte de Copacabana, no qual o militar Ivanildo é lotado.
Caladinho – No interrogatório feito ontem, 19, o sargento Ivanildo preferiu ficar calado. No entanto o delegado disse que – mesmo que tenha sido acidental, ele assumiu o risco. “Ainda que tenha sido acidental, ao manusear a arma na tentativa de amedrontar uma pessoa, ele assumiu o risco de produzir este resultado. Ele tem experiência no trato com a arma de fogo. O sargento deve ser indiciado por dolo direto ou dolo eventual”, comentou Veloso.
Quanto ao fato do ato de violência ter sido homofóbico, o delegado destacou o fato do militar ter xingado a vítima. De acordo com testemunhas, os militares chamaram Douglas de “viado” e que ele seria “uma vergonha para a família” antes do disparo. Para o delegado Veloso, o tiro pode ter sido acidental. “Estava muito escuro e nenhum dos dois percebeu a mancha de sangue. Só depois de algum tempo o jovem sentiu a queimação característica do ferimento causado por arma de fogo”, explicou Veloso.
Tudo certo, mas... – Apesar da rapidez das investigações, a fala do delegado já sinaliza o desfecho do caso como sendo “acidental”. Após o ocorrido, o Parque Garota de Ipanema, que há anos é ponto de encontro de gays durante a noite, foi fechado. O delegado diz que não se trata de “juízo de valor”, mas que é uma medida para evitar que outros atos violentos aconteçam. Segundo ele, determinada pela subprefeitura e “recomendada” pela polícia. Então, tá!
por Redação MundoMais
RIO DE JANEIRO – A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai indiciar o terceiro sargento Ivanildo Ulisses Gervásio, 37, por tentativa de homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima. O militar foi quem agrediu e atirou no estudante Douglas Igor Marques Luiz, 19, na Praça Garota de Ipanema, no Arpoador, após a 15ª Parada do Orgulho LGBT do Rio, no domingo, 14.
Ivanildo confessou ter efetuado os disparos e foi reconhecido pela vítima e as demais testemunhas na tarde de ontem, 19. Os outros dois militares envolvidos responderão pelo crime de agressão pelo processo militar.
Segundo o delegado da 14ª Delegacia de Polícia Civil do Leblon Fernando Veloso, o processo deve ser julgado em 30 dias, pois ainda é necessário esperar o final do Inquérito Policial Militar (IPM) do Forte de Copacabana, no qual o militar Ivanildo é lotado.
Caladinho – No interrogatório feito ontem, 19, o sargento Ivanildo preferiu ficar calado. No entanto o delegado disse que – mesmo que tenha sido acidental, ele assumiu o risco. “Ainda que tenha sido acidental, ao manusear a arma na tentativa de amedrontar uma pessoa, ele assumiu o risco de produzir este resultado. Ele tem experiência no trato com a arma de fogo. O sargento deve ser indiciado por dolo direto ou dolo eventual”, comentou Veloso.
Quanto ao fato do ato de violência ter sido homofóbico, o delegado destacou o fato do militar ter xingado a vítima. De acordo com testemunhas, os militares chamaram Douglas de “viado” e que ele seria “uma vergonha para a família” antes do disparo. Para o delegado Veloso, o tiro pode ter sido acidental. “Estava muito escuro e nenhum dos dois percebeu a mancha de sangue. Só depois de algum tempo o jovem sentiu a queimação característica do ferimento causado por arma de fogo”, explicou Veloso.
Tudo certo, mas... – Apesar da rapidez das investigações, a fala do delegado já sinaliza o desfecho do caso como sendo “acidental”. Após o ocorrido, o Parque Garota de Ipanema, que há anos é ponto de encontro de gays durante a noite, foi fechado. O delegado diz que não se trata de “juízo de valor”, mas que é uma medida para evitar que outros atos violentos aconteçam. Segundo ele, determinada pela subprefeitura e “recomendada” pela polícia. Então, tá!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Entidades marcam protesto contra jovens homofóbicos que agrediram gays na Av. Paulista para este domingo, 21
Anti-homofobia
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Após a falta de mobilização de um protesto marcado na Av. Paulista na segunda-feira, 15, grupos LGBT marcaram para este domingo, 21, um novo protesto contra os ataques homofóbicos dos cinco jovens a três homossexuais no último domingo, 14. O protesto está marcado para começar às 15h, no vão do Masp.
De lá, os manifestantes vão caminhar até a altura da estação Brigadeiro do metrô onde aconteceram as agressões. Várias entidades LGBT e pessoas físicas já assinaram o protesto e o abaixo-assinado, que será encaminhado a nove autoridades públicas.
Para aderir ao abaixo-assinado, basta encaminhar um e-mail com o assunto "Eu quero assinar o manifesto contra os crimes e os criminosos da Av. Paulista" para epizamello@uol.com.br, com o nome completo e RG. Para ver o manifesto e as pessoas que já assinaram o documento, clique AQUI.
Serviço:
Ato de repúdio aos ataques homofóbicos na Av. Paulista
Domingo, 21 de novembro, às 15h
Concentração no vão livre do MASP (Avenida Paulista, nº 1578, Bela Vista)
Prossegue com caminhada em sentido à estação Brigadeiro do metrô
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Após a falta de mobilização de um protesto marcado na Av. Paulista na segunda-feira, 15, grupos LGBT marcaram para este domingo, 21, um novo protesto contra os ataques homofóbicos dos cinco jovens a três homossexuais no último domingo, 14. O protesto está marcado para começar às 15h, no vão do Masp.
De lá, os manifestantes vão caminhar até a altura da estação Brigadeiro do metrô onde aconteceram as agressões. Várias entidades LGBT e pessoas físicas já assinaram o protesto e o abaixo-assinado, que será encaminhado a nove autoridades públicas.
Para aderir ao abaixo-assinado, basta encaminhar um e-mail com o assunto "Eu quero assinar o manifesto contra os crimes e os criminosos da Av. Paulista" para epizamello@uol.com.br, com o nome completo e RG. Para ver o manifesto e as pessoas que já assinaram o documento, clique AQUI.
Serviço:
Ato de repúdio aos ataques homofóbicos na Av. Paulista
Domingo, 21 de novembro, às 15h
Concentração no vão livre do MASP (Avenida Paulista, nº 1578, Bela Vista)
Prossegue com caminhada em sentido à estação Brigadeiro do metrô
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A cada dois dias, um homossexual é assassinado no Brasil, diz associação; RJ registra 600 denúncias de agressão em um ano
Os incidentes envolvendo um estudante do Rio de Janeiro, baleado após a 15ª Parada do Orgulho Gay, e dois rapazes que apanharam de adolescentes na avenida Paulista, em São Paulo –ambos no último fim de semana–, reacenderam o debate sobre os direitos civis dos homossexuais.
Segundo os últimos dados do Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais (LGBT), publicado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) e divulgado em março deste ano, foram registradas 387 mortes em todo o território brasileiro em 2009 e 2008 –média aproximada de um crime a cada dois dias –, um crescimento de aproximadamente 54% em relação ao biênio 2006-2007.
O Rio de Janeiro, em 2009, registrou oito óbitos. Bahia e Paraná ocuparam o topo da lista com 25 assassinatos cada Estado.
Segundo Nascimento, o Disque Cidadania Homossexual [0800 023 4567] registrou de julho deste ano até agora mais de 1.500 denúncias de discriminação –estima-se um índice de 2.000 denúncias só em 2009. Já em relação aos casos de agressão, foram computadas 600 denúncias nos últimos 12 meses feitas à polícia e a instituições de defesa dos Direitos Humanos. O levantamento é do programa Rio Sem Homofobia, do governo estadual.
Para o presidente do Grupo Arco-Íris, Julio Moreira, os homossexuais que são agredidos nas favelas não denunciam os crimes em razão do temor por represálias de traficantes ou milicianos.
“O preconceito contra os homossexuais está, neste caso, associado a outros preconceitos existentes no contexto da favela. Existe uma lógica social diferenciada em relação ao ‘asfalto’. Muitas vezes, o homossexual tem que se adaptar para poder sobreviver. A gente sabe de relatos, mas ainda não há dados concretos. Muitos que vivem em comunidades não denunciam por temerem represálias”, diz.
“A homofobia é uma questão real; é uma chaga social que precisa ser sanada. Necessitamos o quanto antes que o projeto de lei (122/06) que criminaliza a homofobia no país seja aprovado pelo Senado Federal. Precisamos de políticas públicas que fomentem a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e combatam à homofobia, principalmente no âmbito da educação, a fim de que novas gerações mais plurais e respeitosas nasçam com novas perspectivas em relação à diferença”, manifestou-se o Grupo Arco-Íris em nota oficial.
Para Julio Moreira, as iniciativas públicas e a instância legislativa precisam “progredir de forma integrada”. “As iniciativas públicas e a legislação são dependentes. Uma lei não funciona se não for amparada por políticas públicas. Assim como existe uma lei dando amparo ao racismo, causando discussão na sociedade sobre esse tipo de preconceito, nós também precisamos de uma legislação que nos ampare."
O Conselho Estadual LGBT entende que a aprovação da lei é fundamental para a garantia dos direitos civis, assim como o reconhecimento da união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Nesta quarta-feira (17), vários grupos de defesa dos homossexuais participarão de um Fórum LGBT para definir uma agenda de manifestações. A primeira deve ser uma passeata em Ipanema, na zona sul do Rio.
“Muitos setores conservadores não querem esse debate, pensam que afronta tradições religiosas. Nós não estamos falando de religião e sim de direitos humanos, do direito à vida. Precisamos ampliar o debate, que abrange tanto a questão do respeito ao próximo quanto os conceitos básicos da constituição. A homofobia atinge a todos os cidadãos, não somente os homossexuais”, ressalta Moreira.
Segundo os últimos dados do Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais (LGBT), publicado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) e divulgado em março deste ano, foram registradas 387 mortes em todo o território brasileiro em 2009 e 2008 –média aproximada de um crime a cada dois dias –, um crescimento de aproximadamente 54% em relação ao biênio 2006-2007.
O Rio de Janeiro, em 2009, registrou oito óbitos. Bahia e Paraná ocuparam o topo da lista com 25 assassinatos cada Estado.
Violência no Rio
Desde o ano passado, as delegacias do Rio de Janeiro contêm a opção “homofobia” nos boletins de ocorrência como motivação de crimes. Com isso, o Rio se tornou o primeiro Estado a sistematizar dados oficiais de violência contra os homossexuais. Além disso, foi criado um Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, presidido pelo superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos do governo estadual, Cláudio Nascimento.Segundo Nascimento, o Disque Cidadania Homossexual [0800 023 4567] registrou de julho deste ano até agora mais de 1.500 denúncias de discriminação –estima-se um índice de 2.000 denúncias só em 2009. Já em relação aos casos de agressão, foram computadas 600 denúncias nos últimos 12 meses feitas à polícia e a instituições de defesa dos Direitos Humanos. O levantamento é do programa Rio Sem Homofobia, do governo estadual.
Preconceito nas favelas
Outro levantamento, feito pela ONG Conexão G, sediada no complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense, mostra que diariamente pelo menos um homossexual é vítima de agressão nas comunidades carentes da cidade. Gays, lésbicas e travestis são espancados, ameaçados de estupro e até expulsos das favelas onde moram.Para o presidente do Grupo Arco-Íris, Julio Moreira, os homossexuais que são agredidos nas favelas não denunciam os crimes em razão do temor por represálias de traficantes ou milicianos.
“O preconceito contra os homossexuais está, neste caso, associado a outros preconceitos existentes no contexto da favela. Existe uma lógica social diferenciada em relação ao ‘asfalto’. Muitas vezes, o homossexual tem que se adaptar para poder sobreviver. A gente sabe de relatos, mas ainda não há dados concretos. Muitos que vivem em comunidades não denunciam por temerem represálias”, diz.
Lei contra homofobia
Uma lei específica de criminalização da homofobia é a principal reivindicação dos grupos que atuam na defesa dos direitos dos homossexuais.“A homofobia é uma questão real; é uma chaga social que precisa ser sanada. Necessitamos o quanto antes que o projeto de lei (122/06) que criminaliza a homofobia no país seja aprovado pelo Senado Federal. Precisamos de políticas públicas que fomentem a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e combatam à homofobia, principalmente no âmbito da educação, a fim de que novas gerações mais plurais e respeitosas nasçam com novas perspectivas em relação à diferença”, manifestou-se o Grupo Arco-Íris em nota oficial.
Para Julio Moreira, as iniciativas públicas e a instância legislativa precisam “progredir de forma integrada”. “As iniciativas públicas e a legislação são dependentes. Uma lei não funciona se não for amparada por políticas públicas. Assim como existe uma lei dando amparo ao racismo, causando discussão na sociedade sobre esse tipo de preconceito, nós também precisamos de uma legislação que nos ampare."
O Conselho Estadual LGBT entende que a aprovação da lei é fundamental para a garantia dos direitos civis, assim como o reconhecimento da união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Nesta quarta-feira (17), vários grupos de defesa dos homossexuais participarão de um Fórum LGBT para definir uma agenda de manifestações. A primeira deve ser uma passeata em Ipanema, na zona sul do Rio.
“Muitos setores conservadores não querem esse debate, pensam que afronta tradições religiosas. Nós não estamos falando de religião e sim de direitos humanos, do direito à vida. Precisamos ampliar o debate, que abrange tanto a questão do respeito ao próximo quanto os conceitos básicos da constituição. A homofobia atinge a todos os cidadãos, não somente os homossexuais”, ressalta Moreira.
Um dos agressores dos gays na Av. Paulista é filho de mafioso italiano e dois deles lutam artes marciais
Filho de peixe
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Apesar da justiça – por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – proibir a imprensa de publicar fotos e nomes de menores infratores (inclusive o MundoMais), internautas rastrearam e publicaram os nomes dos quatros adolescentes homofóbicos que agrediram os homossexuais Otávio Dib Partezani, 19, Rodrigo Souza Ramos, 20, e Luiz Alberto, 23, além do guardador de carro Gilberto Felipe Andrade, 18, na manhã do último domingo, 14.
Um dos agressores, G.M., 16, é filho do mafioso italiano Carlos Massetti, 50, cujo nome de registro é Leonardo Badalamenti. Carlos Massetti foi preso pela Interpol no dia 23 de maio do ano passado, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, onde mora com o filho infrator, que faz jus ao provérbio de que “filho de peixe, peixinho é”.
Carlos Massatti usa este nome desde que veio morar no Brasil, há 16 anos. Era casado com Soraia Costa, mãe de G.M, que dá depoimento no vídeo, dizendo que a agressão do filho foi “uma coisa infantil”. O infrator G.M. é neto de Gaetano Badalamenti, conhecido como o poderoso Dom Tano, do clã Cosa Nostra, na Sicília. Badalamenti morreu em 2004, aos 81 anos, numa prisão dos Estados Unidos, onde cumpria pena de 15 anos por assassinatos e tráfico de drogas.
Habeas corpus – Massetti conseguiu habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 12 de agosto deste ano, obteve o julgamento final, com o arquivamento do processo. “Não se revela processualmente viável, na via estreita do processo de “habeas corpus”, a discussão em torno da identidade do paciente em questão, que sustenta não ser ele o súdito estrangeiro que poderia vir a ser reclamado, pela República Italiana, ao Governo do Brasil [...] Arquivem-se os presentes autos”, disse o processo.
Isso porque o governo italiano não formalizou o pedido de extradição com os documentos probatórios da culpa do acusado. De acordo com a acusação da Interpol, Massetti participava de um grupo que colocava títulos falsos no mercado e a meta era embolsar U$ 1,0 bilhão. Na época, Massetti alegou ser “preso político e vítima de um clamoroso erro judiciário”.
Como os criminosos nazistas – Na época, segundo o diretor da Interpol no Brasil, delegado federal Jorge Pontes, Carlos Massetti representa um caso típico de lavagem de identidade. “Assim como os criminosos nazistas, ele criou uma nova identidade e, assim, um dos mais notórios mafiosos vivia tranquilo no Brasil”, disse.
Perfis dos delinquentes – A imagem de “bons meninos”, passada pelas famílias dos menores delinquentes e homofóbicos, cai por terra nos perfis de relacionamento dos cinco jovens na internet. No seu perfil do Orkut, o filho do mafioso diz:
"Se você não encontrar algo pelo qual vale a pena viver, encontre algo pelo qual valha à pena morrer”. No perfil, uma foto com um cigarro na boca, que faz lembrar o charuto usado pelos mafiosos.
Além disso, tem comunidades como “treta de amigo meu é treta minha tbem” (sic), “quem fecha chega junto sempre”. Os outros menores infratores são V.L.C, morador do bairro Vila Mariana, G.P.P., morador do Itaim Bibi, e J.G.B.B.
Este último também mora na Vila Mariana. Corpo sarado de musculação, é praticante da luta tailandesa Muay-Thai e da japonesa Jiu-Jítsu. O jovem infrator também faz parte da equipe Gibi-Thai. Ironicamente, adicionou no seu perfil no Orkut a comunidade “Sou da Paz”. O único maior de idade do grupo de mauricinhos homofóbicos é Jonathan Lauton Rodrigues, 19. Morador da Vila Mariana, ele é instrutor de Jiu-Jítsu, na academia Ryan Gracie Team, localizada no bairro onde mora, na modalidade MMA (Artes Marciais Mistas), na tradução do inglês.
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Apesar da justiça – por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – proibir a imprensa de publicar fotos e nomes de menores infratores (inclusive o MundoMais), internautas rastrearam e publicaram os nomes dos quatros adolescentes homofóbicos que agrediram os homossexuais Otávio Dib Partezani, 19, Rodrigo Souza Ramos, 20, e Luiz Alberto, 23, além do guardador de carro Gilberto Felipe Andrade, 18, na manhã do último domingo, 14.
Um dos agressores, G.M., 16, é filho do mafioso italiano Carlos Massetti, 50, cujo nome de registro é Leonardo Badalamenti. Carlos Massetti foi preso pela Interpol no dia 23 de maio do ano passado, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, onde mora com o filho infrator, que faz jus ao provérbio de que “filho de peixe, peixinho é”.
Carlos Massatti usa este nome desde que veio morar no Brasil, há 16 anos. Era casado com Soraia Costa, mãe de G.M, que dá depoimento no vídeo, dizendo que a agressão do filho foi “uma coisa infantil”. O infrator G.M. é neto de Gaetano Badalamenti, conhecido como o poderoso Dom Tano, do clã Cosa Nostra, na Sicília. Badalamenti morreu em 2004, aos 81 anos, numa prisão dos Estados Unidos, onde cumpria pena de 15 anos por assassinatos e tráfico de drogas.
Habeas corpus – Massetti conseguiu habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 12 de agosto deste ano, obteve o julgamento final, com o arquivamento do processo. “Não se revela processualmente viável, na via estreita do processo de “habeas corpus”, a discussão em torno da identidade do paciente em questão, que sustenta não ser ele o súdito estrangeiro que poderia vir a ser reclamado, pela República Italiana, ao Governo do Brasil [...] Arquivem-se os presentes autos”, disse o processo.
Isso porque o governo italiano não formalizou o pedido de extradição com os documentos probatórios da culpa do acusado. De acordo com a acusação da Interpol, Massetti participava de um grupo que colocava títulos falsos no mercado e a meta era embolsar U$ 1,0 bilhão. Na época, Massetti alegou ser “preso político e vítima de um clamoroso erro judiciário”.
Como os criminosos nazistas – Na época, segundo o diretor da Interpol no Brasil, delegado federal Jorge Pontes, Carlos Massetti representa um caso típico de lavagem de identidade. “Assim como os criminosos nazistas, ele criou uma nova identidade e, assim, um dos mais notórios mafiosos vivia tranquilo no Brasil”, disse.
Perfis dos delinquentes – A imagem de “bons meninos”, passada pelas famílias dos menores delinquentes e homofóbicos, cai por terra nos perfis de relacionamento dos cinco jovens na internet. No seu perfil do Orkut, o filho do mafioso diz:
"Se você não encontrar algo pelo qual vale a pena viver, encontre algo pelo qual valha à pena morrer”. No perfil, uma foto com um cigarro na boca, que faz lembrar o charuto usado pelos mafiosos.
Além disso, tem comunidades como “treta de amigo meu é treta minha tbem” (sic), “quem fecha chega junto sempre”. Os outros menores infratores são V.L.C, morador do bairro Vila Mariana, G.P.P., morador do Itaim Bibi, e J.G.B.B.
Este último também mora na Vila Mariana. Corpo sarado de musculação, é praticante da luta tailandesa Muay-Thai e da japonesa Jiu-Jítsu. O jovem infrator também faz parte da equipe Gibi-Thai. Ironicamente, adicionou no seu perfil no Orkut a comunidade “Sou da Paz”. O único maior de idade do grupo de mauricinhos homofóbicos é Jonathan Lauton Rodrigues, 19. Morador da Vila Mariana, ele é instrutor de Jiu-Jítsu, na academia Ryan Gracie Team, localizada no bairro onde mora, na modalidade MMA (Artes Marciais Mistas), na tradução do inglês.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Adolescentes homofóbicos são liberados em São Paulo mesmo com o aparecimento de uma quarta vítima; Manifestantes LGBT fazem protesto nesta segunda, 15, às 19h, na Av. Paulista
HOMOFOBIA EM SÃO PAULO
Libertados
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Os quatro adolescentes que agrediram três homossexuais na manhã de ontem, 14, na Av. Paulista, foram liberados na tarde desta segunda-feira, 15, após permanecerem até então na Fundação Casa (antiga Febem). O quinto jovem agressor é Jonathan Lauton Domingues, 19, que também foi liberado. Ele responderá pelos crimes de formação de quadrilha e lesão corporal gravíssima em liberdade.
De acordo com a justiça, os jovens homofóbicos foram liberados por serem réus primários e por considerar que houve uma briga entre jovens. Com isso, o caso será considerado lesão corporal. Na defesa dos quatro menores, o advogado Orlando Machado alegou que a agressão não se tratava de homofobia, mas uma reação a uma paquera de um dos agredidos.
"Houve, sim, uma paquera de uma das vítimas para um dos menores, e eles [os demais amigos] não concordaram", disse o advogado, que não explicou como a gangue homofóbica agrediu outro jovem gay 200 metros após as agressões às duas vítimas, ou seja, Otávio Dib Partezani, 19, e Rodrigo Souza Ramos, 20. A terceira vítima foi Luiz Alberto, 23.
A primeira vítima – Rodrigo e Otávio não foram as primeiras vítimas dos algozes adolescentes. Gilberto Felipe Andrade, 18, que trabalha como guardador de carros, foi prestar queixa de agressão na tarde de ontem, 14, e reconheceu os cinco jovens. Segundo Gilberto, ele foi acertado com um soco na nuca por um dos rapazes quando passava na Av. Brigadeiro Luiz Antonio, que cruza a Av. Paulista. Gilberto falou que os demais jovens o agrediram.
PROTESTO – Vários homossexuais programam uma caminhada de protesto a partir da altura do número 300 da Av. Paulista, a partir das 19h desta segunda-feira, 15, contra a libertação dos agressores. Além de organizar o manifesto pelo Twitter, os LGBT pretendem levantar a tag Homofobia É Crime do microblog.
Só no virtual – A manifestação marcada via Twitter para as 19h desta segunda-feira, 15, na altura do número 300 da Av. Paulista, não aconteceu. No local, apenas cinco rapazes e três jornalistas, inclusive do MundoMais, estavam presentes. Após as 20h, estas pessoas decidiram ir embora por falta de quórum. A manifestação ficou apenas no virtual. (Atualizado às 22h).
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Libertados
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Os quatro adolescentes que agrediram três homossexuais na manhã de ontem, 14, na Av. Paulista, foram liberados na tarde desta segunda-feira, 15, após permanecerem até então na Fundação Casa (antiga Febem). O quinto jovem agressor é Jonathan Lauton Domingues, 19, que também foi liberado. Ele responderá pelos crimes de formação de quadrilha e lesão corporal gravíssima em liberdade.
De acordo com a justiça, os jovens homofóbicos foram liberados por serem réus primários e por considerar que houve uma briga entre jovens. Com isso, o caso será considerado lesão corporal. Na defesa dos quatro menores, o advogado Orlando Machado alegou que a agressão não se tratava de homofobia, mas uma reação a uma paquera de um dos agredidos.
"Houve, sim, uma paquera de uma das vítimas para um dos menores, e eles [os demais amigos] não concordaram", disse o advogado, que não explicou como a gangue homofóbica agrediu outro jovem gay 200 metros após as agressões às duas vítimas, ou seja, Otávio Dib Partezani, 19, e Rodrigo Souza Ramos, 20. A terceira vítima foi Luiz Alberto, 23.
A primeira vítima – Rodrigo e Otávio não foram as primeiras vítimas dos algozes adolescentes. Gilberto Felipe Andrade, 18, que trabalha como guardador de carros, foi prestar queixa de agressão na tarde de ontem, 14, e reconheceu os cinco jovens. Segundo Gilberto, ele foi acertado com um soco na nuca por um dos rapazes quando passava na Av. Brigadeiro Luiz Antonio, que cruza a Av. Paulista. Gilberto falou que os demais jovens o agrediram.
PROTESTO – Vários homossexuais programam uma caminhada de protesto a partir da altura do número 300 da Av. Paulista, a partir das 19h desta segunda-feira, 15, contra a libertação dos agressores. Além de organizar o manifesto pelo Twitter, os LGBT pretendem levantar a tag Homofobia É Crime do microblog.
Só no virtual – A manifestação marcada via Twitter para as 19h desta segunda-feira, 15, na altura do número 300 da Av. Paulista, não aconteceu. No local, apenas cinco rapazes e três jornalistas, inclusive do MundoMais, estavam presentes. Após as 20h, estas pessoas decidiram ir embora por falta de quórum. A manifestação ficou apenas no virtual. (Atualizado às 22h).
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Cinco adolescentes homofóbicos agridem três homossexuais na Av. Paulista na manhã deste domingo, 14
HOMOFOBIA
Adolescentes homofóbicos
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Cinco adolescentes agrediram três gays na Av. Paulista na manhã deste domingo, 14. Dos agressores, quatro são menores de idade, entre 16 e 17 anos, e um de 19 anos. A primeira agressão do grupo de amigos homofóbicos aconteceu contra dois rapazes na altura da estação Brigadeiro do metrô, por volta das 7h.
Conforme informou o R7, os dois jovens foram feridos com socos e pontapés. Um deles conseguiu fugir para a estação do metrô. O outro ficou bastante ferido e foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, no bairro Vergueiro.
Conforme os agredidos e testemunhas, os agressores gritaram durante o ataque: “Suas bichas, vocês são namorados. Vocês estão juntos". Já o terceiro agredido foi o estudante de jornalismo Luis Alberto, 23.
Segundo ele, um dos agressores o chamou e, quando ele se virou, foi atingido por uma lâmpada florescente, que estava em uma lixeira próxima ao local. A polícia foi chamada por um radialista de 34 anos, que passava pelo local. Presos, os agressores foram encaminhados ao 5º Distrito Policial, no bairro da Aclimação. Segundo o delegado Alfredo Jang, a motivação parece ter sido mesmo a homofobia. “Foi uma violência gratuita, covarde e sem possibilidade de defesa”, disse Jang.
Pais ausentes, filhos homofóbicos – Familiares dos agressores estavam na delegacia. Apenas a mãe de um deles comentou o caso. Trata-se da publicitária Soraia Costa, 37. Segundo ela, os agressores – inclusive seu filho – estudam em uma escola do bairro Itaim Bibi, área nobre paulistana. Para justificar a ação violenta do filho de 16 anos e dos demais jovens, ela disse: “Todos são crianças. Estão chorando. Foi uma atitude infantil. A palavra para descrever o que sinto não é vergonha, mas estou sensibilizada porque os meninos estão machucados”, disse a mãe do adolescente homofóbico.
Os menores agressores foram encaminhados para a Fundação Casa. O maior de idade foi indiciado por lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. De acordo com o delegado, os jovens não fazem parte de grupo de skinheads. “São brancos, saudáveis, usam roupas normais e não têm tatuagens”, disse o delegado Jang.
Tal pai, tal filho – Para justificar a agressão gratuita, os jovenzinhos homofóbicos e filhos de papai e mamãe disseram que agrediram os gays porque foram "cantados". O pai de um dos agressores mostra a postura dos filhos diante do que declarou. Segundo afirmou, cogita a possibilidade de processar o gay, que teria dado a "cantada" no seu filho, por aliciamento de menores.
No entanto, eximiu-se das suas responsabilidades no que prega o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que pune pais que deixam os filhos menores de idade na rua após às 22h. Os advogados dos burguesinhos homofóbicos vão dar entrada de um pedido na Vara da Infância e Juventude que não entre com o pedido de custódia, ou seja, de prisão dos adolescentes. Veja a reportagem do R7:
Adolescentes homofóbicos
por Redação MundoMais
SÃO PAULO – Cinco adolescentes agrediram três gays na Av. Paulista na manhã deste domingo, 14. Dos agressores, quatro são menores de idade, entre 16 e 17 anos, e um de 19 anos. A primeira agressão do grupo de amigos homofóbicos aconteceu contra dois rapazes na altura da estação Brigadeiro do metrô, por volta das 7h.
Conforme informou o R7, os dois jovens foram feridos com socos e pontapés. Um deles conseguiu fugir para a estação do metrô. O outro ficou bastante ferido e foi encaminhado para o Hospital Oswaldo Cruz, no bairro Vergueiro.
Conforme os agredidos e testemunhas, os agressores gritaram durante o ataque: “Suas bichas, vocês são namorados. Vocês estão juntos". Já o terceiro agredido foi o estudante de jornalismo Luis Alberto, 23.
Segundo ele, um dos agressores o chamou e, quando ele se virou, foi atingido por uma lâmpada florescente, que estava em uma lixeira próxima ao local. A polícia foi chamada por um radialista de 34 anos, que passava pelo local. Presos, os agressores foram encaminhados ao 5º Distrito Policial, no bairro da Aclimação. Segundo o delegado Alfredo Jang, a motivação parece ter sido mesmo a homofobia. “Foi uma violência gratuita, covarde e sem possibilidade de defesa”, disse Jang.
Pais ausentes, filhos homofóbicos – Familiares dos agressores estavam na delegacia. Apenas a mãe de um deles comentou o caso. Trata-se da publicitária Soraia Costa, 37. Segundo ela, os agressores – inclusive seu filho – estudam em uma escola do bairro Itaim Bibi, área nobre paulistana. Para justificar a ação violenta do filho de 16 anos e dos demais jovens, ela disse: “Todos são crianças. Estão chorando. Foi uma atitude infantil. A palavra para descrever o que sinto não é vergonha, mas estou sensibilizada porque os meninos estão machucados”, disse a mãe do adolescente homofóbico.
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Tal pai, tal filho – Para justificar a agressão gratuita, os jovenzinhos homofóbicos e filhos de papai e mamãe disseram que agrediram os gays porque foram "cantados". O pai de um dos agressores mostra a postura dos filhos diante do que declarou. Segundo afirmou, cogita a possibilidade de processar o gay, que teria dado a "cantada" no seu filho, por aliciamento de menores.
No entanto, eximiu-se das suas responsabilidades no que prega o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que pune pais que deixam os filhos menores de idade na rua após às 22h. Os advogados dos burguesinhos homofóbicos vão dar entrada de um pedido na Vara da Infância e Juventude que não entre com o pedido de custódia, ou seja, de prisão dos adolescentes. Veja a reportagem do R7:
Jovem gay de 19 anos é alvejado por um tiro disparado por militar após a 15ª Parada do Orgulho LGBT do Rio
VIOLÊNCIA
Um tiro
por Redação MundoMais
RIO DE JANEIRO – O estudante Douglas Igor Marques Luiz, 19, foi alvejado por um tiro na barriga após o final da 15ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, na noite de ontem, 14. O jovem estava namorando no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, quando três militares apareceram.
Segundo Douglas, cerca de 15 pessoas estavam no local e os militares informaram que – se pudessem – matariam todos que estavam ali. De acordo com o estudante, um militar o empurrou. Ao cair no chão, sentiu o tiro disparado por um dos militares.
Douglas foi socorrido no Hospital Miguel Couto, no Leblon, mas como o tiro não perfurou nenhum órgão, foi liberado horas depois. Segundo informações, o militar é lotado no Forte de Copacabana, que fica ao lado da praça.
Nota – Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) disse que, durante a Parada, o Exército não efetuou nenhum disparo por arma de fogo. O caso está sendo investigado pela 14ª Delegacia de Polícia do Leblon e, segundo informou o CML, os militares que estavam em serviço prestarão depoimento na próxima quinta-feira, 18, para identificar quem efetuou o disparo.
Um tiro
por Redação MundoMais
RIO DE JANEIRO – O estudante Douglas Igor Marques Luiz, 19, foi alvejado por um tiro na barriga após o final da 15ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, na noite de ontem, 14. O jovem estava namorando no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, quando três militares apareceram.
Segundo Douglas, cerca de 15 pessoas estavam no local e os militares informaram que – se pudessem – matariam todos que estavam ali. De acordo com o estudante, um militar o empurrou. Ao cair no chão, sentiu o tiro disparado por um dos militares.
Douglas foi socorrido no Hospital Miguel Couto, no Leblon, mas como o tiro não perfurou nenhum órgão, foi liberado horas depois. Segundo informações, o militar é lotado no Forte de Copacabana, que fica ao lado da praça.
Nota – Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) disse que, durante a Parada, o Exército não efetuou nenhum disparo por arma de fogo. O caso está sendo investigado pela 14ª Delegacia de Polícia do Leblon e, segundo informou o CML, os militares que estavam em serviço prestarão depoimento na próxima quinta-feira, 18, para identificar quem efetuou o disparo.
NOTA OFICIAL CONTRA A VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
No último domingo (14/11/2010) foram noticiados em cadeia nacional dois casos separados de atos extremos de violência contra homossexuais.
Em São Paulo, em plena Avenida Paulista, um grupo de cinco jovens perpetrou dois ataques diferentes que, segundo testemunhas, foram gratuitos e caracterizados como homofóbicos pelos xingamentos feitos pelos atacantes.
No Rio de Janeiro, após a 15ª Parada LGBT, um jovem gay foi baleado no estômago no Arpoador, também gratuitamente. Segundo a vítima, o agressor é um militar que trabalha nas redondezas, no Forte de Copacabana.
Felizmente, desta vez, nenhuma das vítimas morreu.
Para a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), estes casos, infelizmente, são apenas a ponta de um imenso iceberg, e ganharam visibilidade nacional inusitada, porém bem-vinda.
Diariamente, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) sofrem violência desta natureza em nosso país. E pior, a cada dois dias, em média, uma pessoa LGBT é assassinada no Brasil, segundo dados do Grupo Gay da Bahia.
Portanto, a ABGLT vem se manifestar, mais uma vez, pelo fim imediato de toda e qualquer violência homofóbica, e pela promoção de uma cultura de paz e respeito à diversidade, conclamando:
Ao Poder Executivo, em todos os níveis, que tome as medidas cabíveis e apure os fatos destes e de outros crimes de violência cometidos contra LGBT, identificando e punindo exemplarmente os culpados, sem deixar os crimes impunes. A impunidade gera mais violência.
Que o Governo Federal acelere a implementação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT.
Que os governos estaduais e municipais elaborem e também implantem seus planos de combate à homofobia.
Que promova a educação para o respeito à diversidade sexual, para que as novas gerações possam aprender a conviver com e respeitar as diferenças.
Que promova no âmbito estadual e municipal, eventos de sensibilização de agentes da segurança pública, como o II Seminário de Segurança Pública para LGBT, que na semana passada no Rio de Janeiro capacitou 150 policiais de todo o país em questões específicas à segurança da população LGBT.
Ao Congresso Nacional, que aprove legislação específica contra toda e qualquer forma de discriminação no Brasil, inclusive a discriminação homofóbica, e que certos parlamentares deixem de afirmar que a população LGBT não precisa de legislação que a proteja desta forma. Os fatos sobre a violência e a discriminação contra LGBT estão expostos, é hora de agir e cumprir o papel de legisladores eleitos para representar todos e todas os/as brasileiros/as, sem distinção. O Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 está tramitando no Congresso Nacional desde 2001 (P/L 5003/2001). São nove anos de inércia e desrespeito à população LGBT, nove anos de incentivo à continuação da violência e discriminação contra LGBT, nove anos de endosso da impunidade.
Em parceria com diversas instituições, com o intuito de despertar para este cenário, nos dias 23 e 24 de novembro, a ABGLT estará apoiando a realização de três eventos consecutivos no Congresso Nacional: o Seminário Escola Sem Homofobia, a Audiência Pública Bullying Homofóbico nas Escolas, e o Seminário sobre os Assassinatos de LGBT.
Ao Judiciário, que continue julgando favoravelmente as demandas pela igualdade de direitos, condenando os casos de homofobia, punindo de forma rigorosa a violação dos direitos humanos de LGBT.
Que continue baseando suas decisões nos preceitos constitucionais da não-discriminação, da dignidade humana, da intimidade, da segurança e do direito à vida.
Aos Religiosos, que ajudem a semear a cultura da paz e do amor ao próximo. E que determinados religiosos fundamentalistas parem imediatamente de incitar a discriminação e o ódio contra as pessoas LGBT, ao nos categorizarem como “doentes” ou “anormais”.
Temos testemunhado que essa intolerância pregada por setores fundamentalistas cristãos tem sido transformada em violência extrema. A pregação religiosa que ataca os homossexuais acaba por legitimar atitudes de ódio.
Infelizmente, temos assistido a uma onde conservadora, que ganhou contornos fortes na campanha presidencial. Ela atinge mulheres, negros, nordestinos e LGBT.
É preciso dar um basta a todo e qualquer tipo de preconceito. Vivemos em um país democrático, onde a igualdade e a não-discriminação são preceitos fundamentais. Esta violência há de parar. A vida humana não pode ser banalizada desta e nem de qualquer outra forma.
Que a sociedade brasileira se conscientize da gravidade do problema da homofobia e da difusão de preconceitos. E que o Estado brasileiro aja para garantir direitos e reprimir exemplarmente atitudes de violência e discriminação.
Por uma cultura de paz e respeito à diversidade.
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Búlgaro vai fazer operação para mudar de sexo e ser Lady Gaga
Penio Daskalov
Muitos Gays falam que querem ser Lady Gaga, brincando um pouco, claro, mas o búlgaro Penio Daskalov, 24, quer mesmo ser a diva. Ele planeja fazer uma transgenitalização e as cirurgias plásticas que forem necessárias para realmente ser igual à cantora.
À imprensa de seu país, ele disse que “realmente admiro a forma como ela se inventou, então quando eu fizer as minhas operações eu não serei nem muito homem e nem muito mulher”. Mas essa quase obsessão tem uma explicação plausível: ele trabalha como cover de Lady Gaga, por isso as mudanças seriam como um investimento em sua profissão.
Penio ficou mais ou menos famoso por ter participado do Big Brother da Bulgária e ter enganado todos os participantes dizendo que era uma mulher. E ele já sonha com os resultados da transformação: “eu já falei com o agente dela e disse o que vou fazer e o quanto eu gostaria de gravar um dueto com ela”.
Lady Gaga pretende celebrar casamentos Gays no palco dos shows
Lady Gaga
Lady Gaga decidiu defender seus fãs Gays com ainda mais intensidade do que já faz. De acordo com a revista "OK! Magazine", a cantora pretende se ordenar como juíza para poder celebrar oficialmente casamentos Gays em pleno palco de sua turnê "Monster Ball".
Assim que a Suprema Corte da Califórnia derrubar de vez a famigerada Proposição 8 - que continua emperrando a realização de uniões Gays no estado -, Gaga quer estar pronta para conduzir os casórios.
"Gaga já começou um curso online e mal pode esperar para abrir a solicitação para se tornar uma juíza ordenada", disse uma fonte à revista. "Ela vê isso como uma retribuição ao amor que sempre recebeu de seus fãs ao longo dos últimos dois anos".
Estado do Rio desenvolverá ações contra a homofobia nas escolas
Milhares de jovens Homossexuais ainda sofrem discriminação nas salas de aula de todo o país. A informação foi divulgada no Centro de Formação Adauto Belarmino, na Central do Brasil, durante a apresentação da pesquisa Escola sem Homofobia. O resultado do estudo, realizado com o apoio das secretarias estaduais de Educação e de Assistência Social e Direitos Humanos, servirá de base para a criação de um pacote de medidas para combater a homofobia no Estado do Rio de Janeiro.
Na maioria dos casos que envolvem preconceito a estudantes Homossexuais, a intolerância vem acompanhada de agressões verbais e físicas. O fim da violência escolar e do preconceito referente à orientação sexual e à identidade de gênero está na lista de prioridades do governo. De acordo com a subsecretária de Educação, Delânia Cavalcante, a ideia é estimular a diversidade na rede de ensino. Para isso, a pasta desenvolveu uma coordenação que propõe políticas para o público LGBT presente nas escolas.
A pesquisa Homofobia nas Escolas, reivindicada pela sociedade civil organizada na 1ª Conferência Nacional LGBT, foi desenvolvida pelo Ministério da Educação. A instituição Reprolatina - Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva - foi responsável pela execução do projeto, que contou com o patrocínio da Pathfinder do Brasil, ECOS e ABGLT. No Estado do Rio, o estudo foi realizado com o apoio do governo estadual.
Durante os dois anos de elaboração do projeto, foram realizados cinco seminários e elaborados kits educativos sobre o tema. Antes do início do trabalho de campo, que durou de 8 a 12 de março, os pesquisadores fizeram visitas preparatórias no dia 4 de fevereiro. A pesquisa coletou informações de 138 funcionários da rede pública e alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental. O ambiente escolar, a política de educação sexual e diversidade sexual foram algumas das questões levantadas pela pesquisa.
Em relação ao ambiente escolar, o Rio foi a única cidade que apresentou em suas quatro escolas analisadas cartazes informativos sobre o tema sexualidade. A política de educação sexual, que inclui a criação de uma coordenação de diversidade e capacitações, também foi aprovada pelos analistas. Um dos fatores negativos encontrado foi que as escolas, muitas vezes, têm receio da reação das famílias de seus alunos quando o assunto é orientação sexual. Por isso, não aprofundam o tema da Homossexualidade em sala de aula.
No estado, os dados do estudo qualitativo sobre homofobia em colégios de 11 capitais brasileiras serão incluídos no Rio Sem Homofobia. O programa apoia projetos de fortalecimento de instituições públicas e não-governamentais que atuam na promoção da cidadania LGBT e no combate à homofobia. Para o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Ricardo Henriques, o diagnóstico será fundamental na formulação de um plano de prevenção mais eficaz contra a discriminação.
Chile lança cartilha contra a homofobia nas escolas
A militância do Chile acaba de lançar a segunda edição de seu material educativo sobre homofobia e bullying. Ele vai ser entregue nas escolas de todo o país. A iniciativa é do Movimiento de Integración y Liberación Homosexual (Movilh), com apoio do senador Fulvio Rossi, do deputado Hugo Gutiérrez e do coletivo LGBT local Falange de la Diversidad Sexual (Fadisex).
A segunda edição do “Educando en la Diversidad, Orientación Sexual e Identidad de Género en las Aulas” tem 42 páginas, 10 a mais do que a primeira, 10 mil exemplares e vem ainda com um CD interativo com o mesmo nome que fala sobre direitos LGBTs de uma maneira dinâmica e menos teórica.
Excelente iniciativa e exemplo a ser seguido pelo Brasil.
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